terça-feira, 23 de maio de 2017

Unidade de Radioterapia comemora recurso da Justiça do Trabalho

A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna finalmente ampliará o espaço físico da Unidade de Radioterapia para instalação do novo Acelerador Linear, equipamento que igualará o tratamento contra o câncer oferecido hoje na instituição aos existentes nos maiores centros de saúde do Brasil. O recurso previsto para a construção somente foi possível a partir da homologação pela Justiça do Trabalho de uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público do Trabalho, que direcionou parte do recurso recebido em um acordo de Processo Trabalhista para a Unidade de Radioterapia. A juíza da 2ª Vara do Trabalho, Dra. Eloína Machado assinou a homologação na última quinta-feira (18.05) e um Ato de Agradecimento organizado pela Santa Casa de Itabuna e por pacientes em tratamento marcaram a tarde desta segunda-feira (22).

O recurso previsto será utilizado para construção de um bunker, como é chamada a Unidade física com destinação exclusiva para instalação e operacionalização do novo equipamento de tratamento radioterápico. Por se tratar de Radioterapia, toda a estrutura é específica e regulada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM) e o custo elevado nunca possibilitou à Santa Casa a realização deste investimento. “A notícia foi comemorada pela Santa Casa e pela sociedade em geral, principalmente, as famílias dos mais de 20 mil pacientes já atendidos na Unidade. Reconhecemos a grandeza da ação e a dedicação especial da juíza Dra. Eloína Machado para a concretização deste sonho”, declarou o provedor da Santa Casa de Itabuna, Dr. Eric Ettinger de Menezes Júnior. Somente em 2016, a Unidade de Radioterapia realizou mais de 112 mil procedimentos, entre os quais 101 mil só para o SUS. 

Para a juíza Dra. Eloína Machado, é muito gratificante atuar na sua profissão pela qual é apaixonada e ainda poder ajudar o coletivo. “Nessa vida só temos significado quando conseguimos dar significado à vida de alguém e eu pedi a Deus que me mostrasse onde eu poderia ajudar ainda mais à minha comunidade. Somos pioneiras entre juízas a direcionar à causas coletivas estes recursos oriundos de sentenças trabalhistas, e a saúde é uma área que sempre me sensibilizou”, declarou Dra. Eloína.

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