sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Ministério da Economia consulta indústria sobre aumentos de preço de outros produtos

Ministério da Economia consulta indústria sobre aumentos de preço de outros produtosApós o aumento no preço arroz, o Ministério da Economia enviou um pedido de informações a diferentes setores produtivos, a fim de identificar aumentos de preços. O objetivo é saber se há pontos de estresse em cadeias produtuvas, a exemplo da siderúrgica, têxtil, química, de máquinas e automotiva.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a pasta avalia se, em caso de aumento, os reajustes podem se alongar. Alguns produtos já são vistos como potenciais alvos de reclamação, caso do aço e do cimento.

Representantes de setores ouvidos pela publicação avaliam que esse aumento é decorrente da longa parada determinada na pandemia, o que provocou escassez de alguns insumos. No entanto, com o retorno acelerado do consumo, a expectativa é de que a alta nos preços não dure muito.

Um comentário:

  1. O anúncio do lançamento da nova nota de R$ 200 pelo Banco Central preocupa alguns Brasileiros. O Governo afirma que a emissão da nova moeda não tem nada a ver com a inflação.

    Para os mais atentos é notório o acúmulo do preço do botijão de gás que já ultrapassa 15,3% de aumento no decorrer do último trimestre. Os automóveis por sua vez foram reajustados em 5,1%, a gasolina 4% e no diesel 6%. Os planos de saúde e medicamentos 5,21% em junho.

    O preço do aço aumento de 10,5% segundo a indústria siderúrgica. O feijão carioca apresentou a maior variação percentual, com média de 66% no aumento do preço. Outros dois produtos que apresentaram aumento foram o óleo de soja (variação de 20%), açúcar refinado (13%) e sabão em pó (10%). Todos esses índices no decorrer do mês de julho.

    No início de setembro o pacote de cinco quilos de arroz, normalmente vendido a cerca de R$ 15, chega a custar R$ 40 na gôndola. Neste ano já foram 320% de aumento. O churrasco que já estava caro por conta do valor da carne agora fica mais ainda. A linguiça aumentou 70%.

    Não precisa ser gênio para saber, basta acessar o Google ou ir ao supermercado. Então fica aquela pergunta, estão manipulando o índice IPCA? O governo diz que o índice está abaixo de 4,25%.

    O novo coronavirus não é desculpa para aumento de preços. Sabe-se que o preço de um produto subirá quando o produto tem pouca oferta e muita demanda e quando aumenta a produção aumenta também a oferta e o preço volta a cair.

    Na verdade esse efeito é decorrência dos reflexos do movimento neoliberal defendido pelo atual Governo, desde a campanha eleitoral.

    Alguns estão represando suas vendas para provocar aumento na demanda e com isso aumentar os preços de forma perniciosa, em busca de maiores lucros. A elevação oportunista do preço de produtos constitui crime contra a economia popular e a ordem econômica (Lei de Economia Popular, art. 3º, VI e art. 36, III, da Lei 12.529/11).

    Mas essa lei só vale em governo de esquerda, basta lembrar de 2013 e a greve dos caminhoneiros. Só pra relembrar a gasolina custava r$ 2,67 e o Dólar r$ 2,35.

    Mas será que o Governo Federal vai intervir em socorro da população e cometer um estelionato eleitoral? Claro que não. Afinal, foi o que Bolsonaro prometeu aqueles que o elegeu.

    Assim sendo, só resta esperar a inflação que se avisinha e culpar aqueles que ficaram em casa durante a pandemia.

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