A tendência para o preço do arroz é de nova alta nos próximos dois meses, se o consumo se mantiver no ritmo atual, afirma Ronaldo Santos, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados). "Se a saca de 50 kg se mantiver na faixa de R$ 100, em 30, 60 dias podemos ver o repasse total ao consumidor no varejo. Pode ser que não chegue [ao repasse total], depende do mercado. A tendência é de alta, mas não em cima dos R$ 40 que estão comentando", afirmou em entrevista à reportagem nesta quinta-feira (10).
Segundo ele, o preço médio do pacote de arroz vendido em supermercados paulistas é de R$ 20 (variando entre R$ 18 e R$ 23), e o preço poderia aumentar para cerca de R$ 30 nesse prazo.
Os supermercados ainda não transmitiram todo o valor do alimento da indústria à gôndola, segundo Santos. Se o consumo não diminuir, o varejo terá de acessar novos estoques e um repasse seria inevitável, já que o preço na indústria deve se manter nessa faixa no curto prazo, afirma.
Apesar do aumento acumulado de 19% no preço do arroz este ano, de acordo com o IBGE, Santos diz que "não tem gente comprando pacote de R$ 40", e que a média de R$ 20 é verificada em marcas nacionalmente conhecidas.
O representante dos supermercadistas participou de reunião na tarde desta quinta com membros da Secretaria de Agricultura de São Paulo, da cadeia produtiva de alimentos e com o Procon-SP, que vai fiscalizar no varejo a disparada nos preços de produtos da cesta básica, como informou o Painel S.A.
Não foi a primeira vez que órgãos de defesa do consumidor foram a pontos comerciais para investigar a alta de produtos na pandemia. No início da crise, o feijão chegou a ser o vilão por algumas semanas.
No encontro, Santos afirmou que foi consensual entre os participantes a ideia de que não deve haver qualquer tipo de tabelamento de preço e que o único instrumento econômico possível, de modo a não alterar a dinâmica do mercado, é a retirada de taxa de importação, medida adotada pelo governo federal na quarta (9).
"Se criar regras artificiais, você tira interesse do produtor, que não aumenta a área plantada e aí, eventualmente, vamos ao desabastecimento", afirmou.
O governo anunciou isenção da tarifa de 10% a 12% para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente. A medida vale para uma cota de 400 mil toneladas, o que representa cerca de 35% das importações brasileiras totais estimadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para 2019.
Segundo Santos, o entendimento geral do mercado é que a elevação nos preços se deu por uma conjuntura macroeconômica que envolveu três principais fatores: pressão internacional sobre as commodities, aumento da demanda e alta do dólar, que impacta todos os elos da cadeia.
Há poucos dias, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) sugeriu ao Ministério da Agricultura que considerasse isentar a taxa de importação do cereal, mas a pasta entendeu que não era adequado. Os supermercadistas não sabem o que fez o governo mudar de ideia, mas defendem a medida como um recurso para amenizar o preço, embora o resultado não deva ser imediato.
De acordo com a Apas, a previsão é que grandes redes tomem ações para restringir o consumo, com o intuito de não repassar ainda mais o valor. O Carrefour passou a limitar pontualmente em algumas lojas a quantidade de itens que podem ser comprados pelos clientes.
Uma série de alimentos do agronegócio bateram preços recordes este ano devido à alta na demanda interna e às exportações, impulsionadas pela desvalorização do real. Negociada a R$ 105 nesta quinta, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a saca de arroz valia R$ 45,3 no mesmo dia de 2019.
O preço do cereal em agosto atingiu recorde real da série do Cepea, iniciada em 2005. Em relação a agosto de 2019, as vendas externas cresceram 98%, enquanto importações caíram 43%.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem apelado aos supermercadistas para que o lucro com produtos da cesta básica "seja próximo de zero".
"Eu tenho apelado a eles. Ninguém vai usar caneta Bic para tabelar nada. Não existe tabelamento. Mas [estamos] pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais para a população seja próximo de zero. Eu acredito que, com a nova safra, a tendência é normalizar o preço", afirmou.
Na última sexta (4), Bolsonaro pediu "patriotismo" às redes de supermercado para evitar a alta de preços da cesta básica.
Pois é a informação certa quem é o consumidor principalmente o pobre trabalhador não o pesquisador quem vive de dinheiro público talvez seu salário der pra comprar mais aqui onde moro tem mercado já vendendo arroz á 28 o pacote
ResponderExcluirSABE O QUE É ISSO? BOXONARO QUEIMOU O ESTOQUE.
ResponderExcluirISSO É DESABASTECIMENTO.
Fora a gasolina de 5 reais.
Dolar de 6 reais.
Mete a KUruquina nos ×× do 17.
ESSE GOVERNO TA GOVERNANDO ????
ResponderExcluirOu aproveitando as obras de Lula e Dilma.
Até agora NADA NOVO.
ALIAS, SÓ DESTRUIÇÃO E AUMENTOS.
Ta vivendo das obras de Lula.
Obra de Dilma? Tá brincando, só pode!
ExcluirObras de Lula! Está doido! Kkkkkkkk
Excluirverdade viu, saudades de Lula, votei em Bolsonaro e agora choro de arrependimento!
ExcluirE vai aumentar tudo.
ResponderExcluirSe preparem.
GASOLINA VAI PARA 8 REAIS
É muuuuita hipocrisia nesses comentários...chega a ser ridículo....
ResponderExcluirO seus oportunistas, esquerdistas, vcs só estão com raivinha pq não tem mais teta p vcs.
E agora procura aquele povinho q "- ah, a economia a gente ver depois, vamos salvar vidas", toma aí agora, aguenta o " a gente ver depois".
Hipócritas
cala a boca puxa saco. porque ele não bota uma medida provisória pra favorecer os famintos do Brasil? nada a medida provisória dele só quer redução e salário pra quem ganha pouco.
Excluir08:15
ExcluirTava bom pra vc o preço da gasolina, antes da pandemia, né, filho da puta?
Presidente de merda, governo de bosta, defendido por imbecis
Se ninguém comprar, eles baixam... Pois não vão ficar com a mercadoria “perdida” nas prateleiras.
ResponderExcluirSE NINGUÉM COMPRAR MORRE DE FOME . KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Excluiro vagabundo do Bolsonaro não tem medida provisória para o trabalhador que ganha pouco, a redução de salário, pq esse pilantra não faz uma medida provisória pra segurar a GRANDE SAFRA DE ALIMENTOS , aqui no Brasil? não deveria deixar exportar tudo.. eu acho é pouco pra esses pobre lascado que ainda fica gritando BOzo..
ResponderExcluirBOZO 75% de aprovação
Excluir2022 Eleito no primeiro turno,
Quem não quiser cair que Se deite.
A economia de um País não gira somente em torno de medidas provisórias, tem-se acordos entre países,tanto na importação quanto na exportação e tudo cotado em dólar.Com o dólar em alta, é natural que os produtores optem por vender sua produção para outros países. O que não exporta é vendido do mesmo valor do exportado.Por isso a alta.
ExcluirÉ muito fácil apontar o dedo e xingar o presidente,vai se por no lugar dele.
Os pobres lascados gritam Lulala.
ExcluirDo lado do presidente só tem autarquia, pois rico é quem produz riqueza e gera empregos.
Pobre só dá despesa ao País.
sera que ana maria braga vai colocar um vestido de arroz com ela fez com o tomate ?
ResponderExcluirA esquerdalhada pira.... Não tem mais teta p mamar no mole e não gostam de trabalhar... Chooora PTzada.... Hahahahahaha
ResponderExcluirPOR MIM SOBE PORA 100...BRASILEIRO E BURRO,,, PARA DE COMER UNS DIAS PRA VE
ResponderExcluirhttps://www.brasil247.com/regionais/brasilia/funcionarios-fantasmas-do-cla-bolsonaro-receberam-quase-r-29-milhoes-em-salarios
ResponderExcluirhttps://www.brasil247.com/regionais/brasilia/funcionarios-fantasmas-do-cla-bolsonaro-receberam-quase-r-29-milhoes-em-salarios
Nunca vi se alimentar alguma coisa sem alimento de impostos, isso é manobra da esquerda derrotada p derrotarem o mito
ResponderExcluirBom a questão de quem é a culpa ou não o fato é que sempre que começa vender mais pra fora o preço aumenta pra nois então o jeito é substituí por outras coisas mesmo até ser obrigado a baixar o preço onde já se viu um país que produz o povo ter que pagar mais caro .
ResponderExcluirA grande culpa dos preços subirem é nossa, é tão simples, ao invés de ficarmos reclamando ou brigando por políticos, é só deixar de consumir que o preço vai rapidinho, a carne aumentou, deixa de consumir que o preço cai, a gasolina aumentou, deixa de consumir que o preço cai, nós nos permitimos ser manipulados.
ResponderExcluirA elevação dos preços dos alimentos se deve ao auxílio emergencial que o melhor presidente do Brasil de todos os tempos está proporcionando ao povo. Desta forma, aqueles que dificilmente teriam condição de fazer uma refeiçãlo decente, estão comprando produtos de primeira qualidade e enchendo a pança. Quanta felicidade!
ResponderExcluirEnquanto isso, os petralhas se contorcem de raiva, ódio e pela toxicidade dos efeitos nocivos de sua dieta à base de merda, bosta, capim e maconha. Embora existam muitos ladrões petralhas se apropriando indevidamente do dianheiro destinado à quem trabalha, ladrão só tem direito a pau no lombo e binga de boi no rabo. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk
É verdade. O povo está comprando tanto alimento de primeira qualidade, que os tijolos acabaram na Bahia.
ExcluirPobre, desdentado... Nunca saberá o eita é capitalismo liberal que seu lixo de presidente implantou no país. Como dizem: Nunca vi pobre ser de direita!
"FICA EM CASA' QUE O PRECO BAIXA, NAO FOI FALTA DE AVISO, AGORA A CONTA CHEGOU TA CHORANDO PORQUE???? CONTINUA FICANDO EM CASA
ResponderExcluirVc deve ser o lascado que tem uma lojinha que nao aguenta nem pagar salario minimo...
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