sábado, 1 de maio de 2021

Escolas particulares perdem um terço das matrículas na pandemia

As escolas particulares perderam, com a pandemia, cerca de um terço das matrículas em todo o país, de acordo com relatório produzido pelo Grupo Rabbit, consultoria de gestão escolar. As instituições mais afetadas foram as de pequeno e médio porte, com até 180 alunos.

A estimativa é baseada nos dados do Censo Escolar de 2018 e em pesquisa feita com mais de 1,2 mil escolas em todo o Brasil entre setembro de 2020 e março de 2021. Ao todo, estima-se que 2,7 milhões de estudantes tenham deixado as escolas privadas, o que representa 34% dos alunos dessas instituições de ensino.

As escolas mais afetadas foram aquelas de pequeno e médio porte, com até 180 alunos, que compõem a maior fatia do mercado. Elas chegaram a perder de 38% a 41% de suas matrículas, respectivamente, de acordo com o relatório. Já aquelas com mais de 550 alunos foram proporcionalmente menos prejudicadas, conseguindo reter cerca de 80% das matrículas.

A estimativa é que cerca de um terço dos estudantes que deixaram as instituições particulares tenha migrado para escolas públicas. Outros dois terços permanecem sem perspectiva de estudo, sendo a maioria, mais jovem.

“A pandemia foi acachapante para todos setores produtivos”, disse o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista. “Acredito que houve uma perda de alunos, a crise é grande, as pessoas estão com dificuldade de pagar”.

Segundo Batista, no entanto, a Fenep acredita que as perdas foram menores do que a estimada no levantamento. Ele afirma que só se saberá ao certo quantos estudantes deixaram as escolas particulares com os dados do Censo Escolar 2020 e 2021. Segundo o presidente da Fenep, muitas das famílias, com a suspensão das aulas presenciais, sobretudo na educação infantil, retiraram as crianças das escolas particulares. Esses estudantes devem retornar, quando a situação melhorar.

“No ano passado, as escolas tiveram mais dificuldade, mas se estruturaram, se adaptaram, fizeram formações, contrataram plataformas [para ensino online]. Temos um protocolo seguro. As escolas estão estruturadas e os alunos estão aprendendo”, diz, Batista.

3 comentários:

  1. Engraçado, se um pai pedisse um desconto, não era possível, o mundo da voltas.

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  2. junto meu salário trabalho sem receber aula olline mais nada recebo

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  3. ELAS TEM QUE FECHAR AS PORTAS.A ESCOLA GEÓRGIA É UMA DELAS. O ANO PASSADO NEU FILHO ESTUDOU LÁ É COM A PANDEMIA ESTAVA ASSISTINDO AULA ONLINE EM QUE NÃO APRENDE NADA. ESTAVA PAGANDO 320.00 COM TODA DIFICILDADE. ENTÃO PEDIR UM DESCONTO PARA DEICHAR 300.00 E A RESPOSTA FOI UM NÃO PARA NÃO TIRAR 20 REAIS. ME FALARAM QUE EU PODERIA TIRAR P MEU FILHO DA ESCOLA MAS NÃO DARIA O DESCONTO. É MUITA RUINDADE DE UMA DONA DE ESCOLA QUE SE DIZ EVANGÉLICA.

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