sexta-feira, 28 de maio de 2021

Integrante de facção criminosa é assassinado a tiros no Vila Anália em Itabuna; atiradores já foram presos

Um homem identificado como Aloísio Magalhães Mira Neto, 38 anos, popularmente conhecido como Neto Palhaço, morador do bairro Daniel Gomes, foi assassinado a tiros na tarde desta sexta-feira (28), em Itabuna. Neto integrava uma organização criminosa que atua em Itabuna e região. 

As informações são de que ele traficava entorpecentes, inclusive, em serviço "delivery". No bolso dele, os policiais encontraram duas buchinhas pequenas, sendo uma de maconha e outra com resquícios de cocaína.

O crime ocorreu na Rua Jerusalém, no bairro Vila Anália. De acordo com informações de testemunhas, os atiradores estavam à bordo de um veículo de cor branca e fugiram após executar a vítima, com sete tiros.

Neto estava conduzindo uma moto Honda Biz de cor preta e placa OLF-4293, licenciada em Itabuna. Uma equipe do Samu 192 foi acionada por populares, mas já encontrou a vítimas sem sinais vitais. O Departamento de Polícia Técnica, enviou agentes coordenados pelo perito Messias Malheiros, para realizar perícia e remoção do corpo. 

Neto deixa companheira, cuja prima esteve no local onde ele foi assassinado, e informou ao Verdinho Itabuna que a família de Aloísio é de São Paulo. 

Autores do crime já foram presos pela Polícia Militar

Rapidamente, policiais militares da Ceto e do moto patrulhamento conseguiram prender os quatro suspeitos de cometer o assassinato, em uma rua próxima ao local onde executaram Aloísio Neto. São eles: Júnior Gonçalves dos Santos, 35 anos, morador da Urbis IV; Miriam Santos Brito, 34 anos, moradora das Casinhas da Ceplac; Ramon Santos de Jesus, 19 anos, morador de Nova Ibiá;    e um adolescente de 17 anos morador de Coaraci.

Júnior Gonçalve |  Miriam Santos | Ramon Santos | menor de 17 anos

Com o grupo, a polícia encontrou e apreendeu dois revólveres de calibre .38, 14 munições, das quais seis deflagradas e oito intactas, dois radio comunicadores e o aparelho celular  e a carteira com os documentos da vítima, que eles haviam subtraído após matarem-no.

A quadrilha foi conduzida ao Complexo Policial de Itabuna. Na delegacia, o menor de idade assumiu a autoria dos disparos, alegando vingança, mas isso pode ser uma estratégia para driblar a justiça, já que no Brasil, a impunidade é ainda maior para os menores infratores. Os policiais encontraram as armas com Ramon e Júnior, os maiores de idade.

A Polícia Militar isolou a área. Vale ressaltar a eficiência da guarnição militar para, em poucos instantes, prender os autores do crime, assim como havia acontecido na ocasião do assassinato mais recente anterior ao de hoje, ocorrido no Centro Comercial, no último dia 19 de maio. (Relembre aqui).