terça-feira, 29 de junho de 2021

Pesquisadora da UESC cria Biofungicida que combate vassoura-de-bruxa

O Brasil situava-se entre os líderes do ranking mundial de produtores de amêndoas de cacau, uma das principais matérias-primas para a fabricação do chocolate, nos anos 1980. Atualmente, o país ocupa a sétima posição e a pesquisadora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Natasha Lopes, acredita que um dos motivos para esta queda esteja entre as pragas enfrentadas pelas plantações cacaueiras, entre elas a vassoura-de-bruxa.

Causada por um fungo, a doença, que é responsável por diversos impactos socioeconômicos, preocupa a população do sul da Bahia até hoje, mas o problema pode ter encontrado uma solução. Ou, ao menos, uma medida de contenção mais eficaz. Natasha fez estudo para investigar o potencial biotecnológico de uma proteína modificada do próprio cacau para combater esta doença.

A boa notícia para produtores é que testes em laboratório já indicaram a possibilidade de inibir o fungo. Natasha ressalta que desde a chegada da vassoura-de-bruxa no sul da Bahia os cacauicultores têm sofrido grandes perdas. “Embora existam alguns métodos de controle, a doença ainda causa perdas anuais na produção das amêndoas de cacau, o que prejudica a produção do chocolate. O nosso produto irá beneficiar os pequenos produtores da Bahia que ainda são responsáveis pela maior parte da produção nacional”, disse a pesquisadora.

7 comentários:

  1. Muito bacana. Que as pesquisas sempre avancem!

    ResponderExcluir
  2. Não quero ser desmancha prazer, mas em placas de petri,em laboratório, qualquer fungicida faz efeito para o fungo da vassoura de bruxa. Fico aqui torcendo....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O primeiro fungicida biológico para o combate à vassora-de-bruxa na lavoura cacaueira, o Tricovab, foi lançado pela Ceplac), em 16 junho de 2013. O lançamento ocorreu durante o evento de comemoração ao Dia Internacional do Cacau e contou com a participação de autoridades e cacauicultores.

      Informações da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura naquela data.

      Alguém sabe me informar o que aconteceu com o Tricovab?

      Excluir
  3. Maravilha! Viva a ciência! Viva as Universidades públicas. Parabéns Natasha Lopes.

    ResponderExcluir
  4. Universidade pública cheias de baixarias

    ResponderExcluir
  5. A turma revolucionária esquerdista dos anos 90, deve estar revirando os bicos.

    ResponderExcluir
  6. Verdinho, cadê o meu comentário sobre o Tricovab da Ceplac?

    ResponderExcluir