Apesar dos dados positivos sobre a retomada econômica, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, a realidade da população brasileira não traduz essa melhora. O sentimento de bem-estar continua em baixa e pode piorar ainda mais até o terceiro trimestre deste ano, conforme um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Elaborado pelos economistas Aloisio Campelo Junior e Anna Carolina Gouveia, o trabalho mostra a evolução do índice de desconforto econômico brasileiro, medido pela agregação das taxas de desemprego e de inflação. O indicador no período da pandemia, entre fevereiro de 2020 e março de 2021, é o maior desde o ciclo entre outubro de 2002 e junho de 2003 - 103,8 ante 128,3.
"Recentemente temos visto notícias de um PIB maior, melhora na área fiscal e retomada de alguns setores econômicos. Mas isso não corresponde ao bem-estar da população", diz Anna Carolina. Segundo ela, hoje o País tem um mercado de trabalho ruim e que deve se manter com taxas elevadas no curto prazo por causa do retorno das pessoas na procura por emprego.
O dado mais negativo, segundo a economista, é que o nível de desconforto do brasileiro tem persistido em patamar elevado há muito tempo. Em 2002, por exemplo, o índice atingiu um pico por causa da inflação elevada e da taxa de desemprego, que estava em torno de 10% e 11%. Mas o indicador cedeu logo. "Agora essa patamar esta alto há alguns anos. Mal saímos da crise de 2015/2016, com crescimento baixo nos últimos anos, e já caímos em nova recessão por causa da pandemia. É um acúmulo de mal-estar", diz Anna Carolina.
De acordo com o trabalho, historicamente, "a manutenção de níveis elevados de desconforto por muito tempo termina levando a pressões por mudanças de política econômica, além de consequências de natureza social e política".
A análise feita por Campelo e Anna Carolina mostra que a persistência do desconforto econômico no período entre 2014 e 2021 é o pior dos últimos 25 anos.Avaliação ampla
Para avaliar mais profundamente a sensação de desconforto da população, já que a dimensão subjetiva de bem-estar não está contemplada no índice, o Ibre/FGV calculou outros dois indicadores. "Procuramos resolver essa carência com a introdução de uma variável que reflete a porção do Índice de Confiança do Consumidor da FGV que não é determinada por fatores econômicos", diz a economista, no estudo.
Assim, o Índice de Desconforto 2 incluiria aspectos de natureza não econômica como, por exemplo, o medo da pandemia e a tendência à depressão devido às medidas de isolamento social, entre outros fatores. O resultado foi pior do que o Índice 1, que só inclui desemprego e inflação. Se no primeiro, o indicador era de 103,8, no segundo, chegou a 118,4.
"A pandemia não está controlada, e o ritmo de vacinação é lento. Isso faz o sentimento de mal-estar continuar alto. Quanto mais a pandemia demora, mais tempo vai levar para o nível de desemprego diminuir", diz Anna Carolina.
No Índice de Desconforto 3, a economista conta que incluiu dados do PIB per capita e do consumidor. Nesse caso, os níveis máximos da série ocorreram durante a recessão de 2014-16 e em junho de 2020, quando a confiança dos consumidores, em média móvel trimestral, alcançou o menor nível histórico.
De acordo com o estudo, entre o final de 2020 e março de 2021, todos os indicadores de desconforto subiram, influenciados pelo aumento da inflação, queda lenta do desemprego, fim dos auxílios emergenciais e o recrudescimento da pandemia no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
#vamosboicotaresseblogesquerdopata...
ResponderExcluirVamos boicotar esse blog desse fdp de esquerda...
Políticas equivocadas, fica em casa, governos sem o devido preparo seja municipal, estadual e federal, dinheiro teve muito, ações efetivas muito pouco, mais vamos pensar que ainda assim foi muito melhor do que seria caso o Hadad houvesse ganho a eleição, facilmente estaríamos em uma situação muito pior .
ResponderExcluirO PIB subiu????
ResponderExcluirA inflação sei que subiu.
A carestia
Preços altos
E AGORA SABE-SE BOLSO-LÁZARO SABIA DAS FALCATRUAS E FICOU CALADO.
O RACHADÃO DO ALIADO DE BOLSO-LÁZARO GIRA EM TORNO DE 6 BILHÕES.
ELE SABIA E FICOU CALADO.
FORA GENOCIDA
FORA CORRUPTO.
ELE SABIA
ELE SABIA E FOI GRAVADO
Informação esquerda inconformada de aceitar! quero ver meu comentário postado heeim !!!
ResponderExcluirEmpresas que exploram, os negócios da educação privada estão perdendo seus clientes pôr não terem condições de pagar pelos serviços.
ResponderExcluirPara esse seguimento de negócios as coisas não estão boas, e menos aí da para os seguimentos profissionais que atual nessa área.
Estão perdendo os seus empregos, e tendo que aceitar desvalorização salarial, para manterem uma renda mínima.
Se os Pais e Mães perdem automaticamente os seus Filhos e Filhas também perdem, o comércio perde, as cidades perdem, toda a sociedade perde.
Indice de bem estar. O que sera isso e que criterio utlizam para "medir" esse indice. Mais uma maneira de procurar colocar defeitos no governo. Os comunistas nao desistem.
ResponderExcluirIsso porque o governo prefere vender pra fora em quantidade, e, o que sobra torna - se o olho da cara como vemos com a carne bovina
ResponderExcluirQuem vai pagar 40 reais no Kilo da carne ??
Mais fácil comer Ovo , mortadela , embutido etc.
Também com esse retardado desse ladrão na presidência que o quê? Lula 2022 ♥️ aí sim o Brasil vai voltar a ser feliz ♥️ primeiro turno viu ruma de gado 😂😂😂😂😂😂
ResponderExcluirOh Gel, vc é amigo mas ta claro que está puxando muito para o lado dos "Esquerda" está ganhando alguma coisa pra isso? Se tiver tudo bem, entenderia, se não vc está fazendo um péssimo trabalho para colaborar com o pior para a população, seja IMPARCIAL no jornalismo!!!!! OBRIGADO GEl
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