quarta-feira, 2 de junho de 2021

UESC colabora para doações de órgãos de em Ilhéus e Itabuna

O trabalho de análises laboratoriais para diagnóstico do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca a Covid-19, realizado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) por meio do Laboratório de Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular (Lafem), ganha importância ainda maior quando, pela proximidade com os hospitais de Ilhéus e Itabuna, possibilita a doação de órgãos de pacientes que tiveram morte encefálica comprovada.

Na última semana de maio, um doador teve diagnóstico de morte encefálica no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna (veja aqui). Após os procedimentos protocolares, foram feitos exames comprobatórios determinados pela Legislação Brasileira, inclusive o RT-PCR, viabilizando a captação de múltiplos órgãos para doação durante a pandemia.

A professora Ana Paula Melo Mariano, responsável técnica pelo Lafem, destaca que o trabalho do laboratório facilita muito a dinâmica das doações, já que o exame RT-PCR, usado para identificar o coronavírus, não precisa ser feito em Salvador. “Enviar as amostras para um local distante retarda o processo e essa demora pode não resultar em tempo hábil para a execução da captação dos órgãos e a concretização das doações”, explica.

“No momento em que temos um laboratório para otimizar o diagnóstico no tempo previsto, criamos possibilidade de salvar uma grande quantidade de vidas através da doação de órgãos. Isso é de grande valor para nossa região, para a Uesc, que viabilizou a operacionalidade do laboratório, e para toda população”, acrescenta.

O reitor da Uesc, Alessandro Fernandes, ressalta o papel dos pesquisadores nos esforços de enfrentamento da pandemia. “A Universidade Estadual de Santa Cruz tem auxiliado ao Governo do Estado no diagnóstico do SARS-CoV-2. E, mais que isso, tem ajudado a salvar vidas preciosas para todos nós. Esse é o nosso objetivo fundamental”.

2 comentários:

  1. Tá ai os cientistas que bozo tanto critica. salvando vidas .

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  2. Graças a Deus uma notícia boa, quem tem ou teve parentes na fila do transplante, sabe o que aguardar sua vez e perder um órgão. Tempo é primordial para salvar vidas.

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