quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

TST forma maioria e reconhece vínculo empregatício de motorista com a Uber

O vínculo empregatício entre um motorista e a Uber foi reconhecido pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Dois dos três ministros votaram a favor do vínculo empregatício, mas o julgamento foi suspenso por pedido de vistas. Se for concluído dessa maneira sem alteração do voto dos ministros que já se posicionaram, a decisão da 3ª turma será a primeira do tribunal favorável aos motoristas.

Os ministros que votaram reconheceram que estão preenchidos os requisitos para enquadrar o motorista como empregado da empresa, que de acordo com a lei são: serviço prestado por pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, subordinação e onerosidade.

Quatro processos similares já foram avaliados pelas 4ª e 5ª turma do TST. Em todas as vezes a decisão foi favorável ao Uber, que não reconhece o vínculo empregatício. A plataforma os classifica como parceiros autônomos.

Como deve haver divergências entre as turmas da corte, o caso pode ser levado ao plenário do TST. Dependendo do resultado, também pode chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), de onde pode sair uma decisão definitiva que sirva de jurisprudência.

6 comentários:

  1. Uma vez reconhecido o vínculo, adeus Uber. Vai ser o único país do mundo que o Uber não deu certo.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns, Uber vai acabar e os motoristas ganharão uns trocados e depois não terão mais trabalho.

    ResponderExcluir
  3. Fudeu a Uber,vai sair do país,e o desemprego vai ser maior.

    ResponderExcluir
  4. Resumindo se for validado vínculo empregatício vai acabar com os apps

    ResponderExcluir
  5. Essa desgraça agora sai fora do Brasil

    ResponderExcluir
  6. Agora essa imundície de uber sai fora do Brasil.

    ResponderExcluir