segunda-feira, 6 de março de 2023

Violência contra a mulher cresce 58% em um ano na Bahia

 

A cada semana, ao menos seis mulheres foram vítimas de violência na Bahia no ano passado. O número representa um incremento de 58% em relação a 2021. Naquele ano foram 200 registros, enquanto que em 2022, 316 casos foram contabilizados. Entre as violações estão homicídios, feminicídios – quando a mulher é morta por ser mulher – e agressões física. Os dados alarmantes são reflexo da falta de políticas públicas eficientes e da desigualdade de gênero que permeia a sociedade brasileira, segundo apontam especialistas.

Para contabilizar as informações sobre violência contra a mulher, a Rede de Observatórios da Segurança monitorou diariamente notícias sobre o tema públicas em meios de comunicação e redes sociais. O boletim ‘Elas vivem: dados que não se calam’, divulgado nesta segunda-feira (6), analisou sete estados brasileiros e aponta que a Bahia é o estado do Nordeste que mais registra violações de gênero em número absolutos. Em seguida estão Pernambuco (225) e Maranhão (165).

Sabe-se, no entanto, que nem todos os casos de violência vêm à público na mídia, até porque muitos deles nem sequer chegam à polícia. Por isso, especialistas acreditam que os números sejam ainda maiores. O levantamento indica que, em um ano, mulheres foram vítimas de 93 homicídios, 91 feminicídios e 74 tentativas de feminicídio e/ou agressão física no estado.

No mesmo período, a Polícia Civil contabilizou 108 feminicídios na Bahia, número maior do que o registrado pelo boletim. No ranking nacional, o estado aparece em terceiro lugar, atrás apenas de São Paulo (898) e Rio de Janeiro (545). Larissa Neves, pesquisadora da Rede de Observatórios na Bahia, analisa que o aumento de mais de 50% no número de registros é resultado da falta de ações do poder público para combater a violência. 

Fonte: Correio24horas

7 comentários:

  1. O Brasil é um país corrupto e violento desde a esfera mais alta (Brasília) até as esferas mais baixas... A violência contra o homem cresceu mais de 300%, 58% para as mulheres não é muito quando comparado com os homens.

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  2. A situação está fora de controle,e as mulheres pretas independentes de formação acadêmica são rechaçadas nos ambientes de trabalho por quem supostamente defende a causa. Quer dizer, a causa própria.

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  3. Esses dados sobre crescimento da violência contra os homens vc tirou de onde? Do seu cú?

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  4. Lamentável...e ainda tem mulheres que se sujeitam a apanhar do marido,pq não estava disposta a atender os caprichos do mesmo,tipo:fazer café, dá o cartão do bolsa família...os vizinhos chamam a polícia e a vitima ainda o defende...tem muitas que já se acostumou a passar por isso e olha o engraçado:ainda ciúma de uns bandidos desses

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    1. As mulheres são as maiores agressoras e assassinas do lar.

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  5. Pessoal ,mas lembrando realmente tem mulheres que vive debaixo de abuso e têm que está usando isso ao seu favor , usando a medida protetiva com intenção financeira , e principalmente para se apropriar de imóveis que não são delas e muitos vezes pode ter aumento o índice de violência pq independente homem é de atitude

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  6. PRIVILÉGIOS MASCULINOS

    - 11 vezes mais chance de ser assassinado que mulheres; IPEA 2019
    - 80% das vítimas de suicídio em contexto de violência doméstica; Journal of Agression, Conflict and Peace 2010
    - 2x mais condenados a prisão quando cometem o mesmo crime que mulheres; Michigan Law School 2017
    - 76% das vítimas de suicídio; OMS 2016
    - 4 de cada 5 mortes por violência em ambiente doméstico; IPEA 2019
    - 34% menos chance de terminar o ensino superior que mulheres; BBC, OCDE, 2018
    - 36% mais chance de sofrer violência doméstica grave de uma mulher que o oposto; UFJF 2013
    - 80% dos moradores de rua; Nova Pesquisa e Assessoria, 2007

    Acredite em dados que ilustram O TODO e a todos - o resto é narrativa.

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