quinta-feira, 25 de maio de 2023

Máfia das Apostas: STJD marca julgamento de oito atletas envolvidos

Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos 

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva publicou, nesta quinta-feira (25), edital marcando julgamento de oito atletas envolvidos na Operação Penalidade Máxima. A sessão será na próxima quinta-feira (1), às 11h, no Plenário do STJD, no Rio de Janeiro.

Veja a lista de jogadores que vão a julgamento no STJD:

  • Moraes (Aparecidense-GO)
  • Gabriel Tota (sem clube)
  • Paulo Miranda (sem clube)
  • Eduardo Bauermann (Santos)
  • Igor Cariús (Sport)
  • Fernando Neto (São Bernardo)
  • Matheus Gomes (sem clube)
  • Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino)

Eles são denunciados em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): Art. 191, Art. 243 e Art. 243-A. As punições envolvem multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão. As sanções são acumulativas. O julgamento do STJD diz respeito apenas ao âmbito esportivo.

A investigação criminal, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), apura envolvimento do aliciadores com jogadores para participação de ações determinadas em jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado e de estaduais deste ano.

Kevin Lomónaco e Moraes fecharam acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para não se tornarem réus na esfera criminal. O acordo não os impede de sofrer sanções desportivas determinadas pelo STJD.

Jogador punido

Nesta segunda-feira (22), o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) aplicou a primeira punição para um jogador envolvido nas investigações do MP-GO. Nikolas Santos de Farias, atualmente sem clube, foi punido pelo TJD-RS com suspensão de 720 dias do futebol, além de uma multa no valor de R$ 80 mil.


A Operação Penalidade Máxima

O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase.

A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.

Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.

São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.

2 comentários:

  1. Corrupção está no DNA do brasileiro, tanto é que um presidente condenado por corrupção tem fã clube no país.

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    1. Exatamente: E tem um ex presidente que roubou pra carái, não conseguiu levar, teve que devolver e ainda está solto.....

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