A mãe de Amanda Rios, transexual morta com tiro na boca na manhã da última segunda-feira (19), em João Pessoa, conta que orientava filha a se desviar de caminhos errados. Segundo ela, a vítima tinha dito que havia brigado com duas pessoas na semana que antecedeu o crime.
“O que eu vou fazer da minha vida agora? Perdi meu filho para os outros. Tiraram a vida do meu filho, meu Deus! Ele disse a mim que arengaram com ela semana passada. Duas mulheres. Uma mulher e um travesti”, lamentou a mãe de Amanda.
Ainda de acordo com ela, a transexual usava drogas e já havia sido presa porque “furou uma moça”. “Usava droga. Já tinha ido presa, porque furou uma moça no baixo Roger, porque emprestou a moto, a moça quebrou e disse que não ia pagar, aí ela disse ‘eu vou furar ela, mainha’. Eu disse que ela não fizesse isso, porque o ruim mesmo se destrói. Eu disse ‘não faça isso pra não mandarem te matar’. Mas ela disse ‘ô mainha, mas a gente não nasceu pra ser semente não, a gente um dia vai morrer'”, disse a mãe.
No cortejo, as amigas choraram abraçadas e houve muita comoção.
O caso
O corpo da transexual Amanda Rios, de 25 anos, foi encontrado na manhã de segunda-feira (19) na praia de Jacarapé, na Capital. A vítima estava com uma marca de tiro na boca, que, segundo o IPC, saiu pela nuca.
De acordo com a Polícia Militar, ainda não se pode afirmar que a mulher foi morta no local que foi encontrada. A perícia foi acionada para desvendar o caso, que é mistério para as autoridades.
Do Portal Correio
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