O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jaques Wagner negou ter recebido propina no valor de R$ 82 milhões por meio do superfaturamento do contrato de demolição e reconstrução da Arena Fonte Nova (veja mais). Em pronunciamento feito à imprensa na tarde desta segunda-feira (26), ele acusou a Polícia Federal de não compreender o caso e garantiu nunca ter recebido ou solicitado pagamentos indevidos em sua vida pública.
"Minhas afirmações sempre foram muito categóricas, inclusive em eventos públicos. Eu não peço nem autorizo ninguém a pedir qualquer tipo de reciprocidade por obras feitas e assim foi na questão da Fonte Nova, que infelizmente a Polícia Federal está comprando uma versão de que houve superfaturamento. Há uma incompreensão da Polícia Federal como houve do TCE do que é uma PPP e o que é uma obra pública. Em PPP não existe a figura do superfaturamento como está se insistindo em falar", argumentou Wagner.
O titular da SDE foi alvo de mandados de busca e apreensão como parte da Operação Cartão Vermelho. Uma equipe da Polícia Federal cumpriu um deles na residência de Wagner, localizado no Corredor da Vitória. "A busca e apreensão, na minha opinião, foi absolutamente desnecessária", afirmou o secretário. Segundo ele, o inquérito sobre o caso da Fonte Nova teve início em 2013 e ele prestou depoimento no último ano para dar esclarecimentos.
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