segunda-feira, 28 de maio de 2018

Operação Descobrimento: Polícia Federal cumpre mandados no caso de ataque à empresa de Eunápolis; duas pessoas são presas

O assalto aconteceu em março desse ano e resultou na morte do segurança da empresa de transporte de valores 


Cumprir mandados judiciais, frutos de investigação do violento assalto a uma empresa de transporte de valores em Eunápolis, extremo sul da Bahia, ocorrido em março deste ano. Este é o objetivo da Operação Costa do Descobrimento, deflagrada na manhã desta terça-feira (28), pela Polícia Federal.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Osasco/SP e centro de São Paulo/SP, e dois mandados de prisão temporária, além de bloqueio de valores em contas bancárias, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal de Eunápolis/BA.

Durante as investigações, a PF descobriu que o assalto foi organizado por um consórcio das facções criminosas MPA – Mercado do Povo Atitude e PCC – Primeiro Comando da Capital. Os suspeitos da ação criminosa já foram identificados e localizados, com o apoio das Polícias Militares de São Paulo e da Bahia.

O assalto
Na madrugada do dia 6 de março de 2018, um quadrilha fortemente armada, dividida em onze automóveis e uma motocicleta, invadiu Eunápolis, na tentativa de roubar a base de uma empresa de transporte de valores, localizada no centro da cidade.

Durante a invasão, foram bloqueadas as entradas dos batalhões da Polícia Militar, com a utilização de veículos furtados. Eles foram incendiados em frente aos portões de entrada das unidades, de forma a impedir a saída das viaturas.

O centro de Eunápolis foi sitiado pelo grupo criminoso, que disparou vários tiros de fuzil para intimidar a população e a polícia. A ação causou a morte de um segurança da empresa. A vítima foi atingida com a rajada de tiros de fuzil, direcionados para o portão de acesso do empreendimento.

Segundo a Polícia Federal, os alvos dos mandados de prisão são do Estado de São Paulo e foram até Eunápolis, com o objetivo de alugar, com a utilização de documento falso, um galpão utilizado como base do grupo criminoso no dia do assalto.

Também com nomes falsos, estas mesmas pessoas constituíram empresas em São Paulo e abriram contas bancárias para a movimentação de valores oriundos da atividade criminosa.
Os investigados irão responder pelos crimes de participação em organização criminosa, latrocínio, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

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