Embora Zuckerberg ainda se recuse a criar uma versão paga do Facebook, isso não quer dizer que o serviço seja gratuito para todos. A partir do dia 1º de julho, o governo da Uganda passará a cobrar diariamente pelo uso da rede social e outras plataformas, como o WhatsApp e o Twitter.
Sob o argumento de que estas redes sociais impulsionam "fofocas" e boatos - as famosas "fake news" -, o parlamento local assinou uma lei que vai passar a cobrar 200 shiling (US$ 0.05, cerca de R$ 0,20) por dia de uso das redes sociais.
Segundo o UOL, o projeto foi orquestrado pelo presidente local Yoweri Museveni. Em março deste ano, ele escreveu para o ministro das Finanças que o dinheiro coletado por este imposto serviria para lidar com as "consequências das fofocas". Já os dados de internet não devem ser sofrer com a taxação, já que Museveni acredita que a web é útil para "funções educacionais e de pesquisa".
O imposto é polêmico já que especialistas acreditarem que é forma do governo reduzir a liberdade na internet. Lembrando que as redes sociais viraram uma importante arma política em Uganda nos últimos anos, tanto para o governo atual quanto para a oposição.
Além disso, ainda não é muito claro como o governo vai conseguir identificar cidadãos que acessam redes sociais para efetuar as cobranças.
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