Um casal foi preso neste sábado (14), suspeito de matar uma grávida, arrancar o bebê dela, queimar o corpo da mulher e fugir para o Rio de Janeiro. Os suspeitos tentaram registrar a criança em cartório. O crime aconteceu em Paraibuna (a 167 km de SP), de acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
O casal suspeito, uma mulher de 33 anos, e um homem de 21, moradores de São José dos Campos (97 km de SP), foram presos quando tentavam registrar o bebê em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. No cartório, segundo a Polícia Civil, a mulher disse que havia dado à luz em área rural, sem ajuda médica. O atendente desconfiou da falta de documentação e chamou a polícia. A suspeita da polícia é que o casal fez acordo com a vítima, a cozinheira Leila do Santos, 39, para ficar com a criança, porque a suspeita não conseguia engravidar. Leila teria sido mantida em um imóvel com o casal, na versão policial. O período e mais detalhes ainda serão investigados.
A Polícia Civil afirma que após um provável desentendimento, os suspeitos mataram a mulher e fugiram com a criança. O corpo de Leila foi encontrado no dia 4, às margens da represa de Paraibuna. Ele estava queimado, com um corte no abdômen e uma placenta ao lado. Não há informações de como os suspeitos fizeram a cesariana e retiraram o bebê da cozinheira. Assim que o casal suspeito foi encontrado em uma comunidade no Rio, o bebê foi levado para um hospital. Ele passa bem, afirma a polícia. Neste sábado, a Polícia Civil havia encaminhado uma equipe para a capital fluminense para transferir os suspeitos para Paraibuna para prestar depoimento e cumprir prisão temporária, decretada pela Justiça de São Paulo. O bebê será encaminhado ao Conselho Tutelar. As investigações continuam na Delegacia de Paraibuna.
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