O acidente, que provocou a morte da estudante Elba Oliveira Moraes, de 19 anos, na tarde da última quinta-feira (19), provocou, além da dor da perda, revolta e muita indignação nos familiares da vítima, que morava no bairro de Fátima, em Itabuna. O desastre aconteceu na BR-415, rodovia Itabuna/Ilhéus, próximo à Ceplac.
O carro HB20, dirigido por Robson de Cássio Gomes da Silva, de 51 anos, sargento da Reserva do Corpo de Bombeiros de Ilhéus, rodou na pista e, em seguida, bateu numa árvore, após o condutor perder o controle da direção. O principal detalhe que revoltou a família da moça é que o policial teria mentido, ao afirmar que, no dia da tragédia, teria dado uma carona à Elba, nas imediações da Universidade Santa Cruz (Uesc).
Em entrevista à TV Santa Cruz, o padrasto de Elba, Isamac Miranda, desmentiu essa versão e garantiu que Robson pegou a enteada na casa dela, por volta das 10 horas. A estudante havia contado para os familiares que aquele seria o primeiro encontro do casal, que se conheceu num site de relacionamentos no último dia 14.
Outro fator que indignou a família é que o motorista deixou o local, abandonando a vítima no carro. “Foi uma falta de respeito, porque ele teria que cuidar, já que foram os dois, tinha que dar socorro para ela e não abandonar no lugar e simplesmente sair, deixando do jeito que ficou, à toa”, desabafou o padrasto da jovem.
O comando do Corpo de Bombeiros informou à TV Santa Cruz que está tentando falar com o sargento e não consegue. Ao Blog Ipolítica, os familiares de Robson Cássio disseram que ele está sedado, porém consciente e bastante abalado com a morte da garota. Ainda, segundo a família, ele ficou de se apresentar, na segunda-feira (23), no posto da Polícia Rodoviária Federal, onde prestará depoimento sobre o acidente.
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