quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Operação Nebulosa prende 8 traficantes da facção Raio A e transfere 4 detentos para o presídio de Serrinha


Na manhã desta quarta-feira (29), foi dada uma "faxina" contra o crime na cidade de Itabuna, com uma megaoperação da Polícia Civil em combate a facção criminosa Raio A, pivô de inúmeros assassinatos, roubos e tráfico de drogas na região. A Operação Nebulosa, que envolveu mais de 70 policiais, com o apoio do Sistema Prisional da CEAP, da GEOP e da CIPE Cacaueira, resultou no cumprimento do mandado de prisão de oito elementos fora do Conjunto Penal e quatro transferências para o presídio de segurança máxima.

Os mandados de prisão que foram cumpridos na rua pela Polícia Civil, obtiveram o capturamento de: José Ronaldo Rocha Reis, vulgo "Bola", Jenilson Santos, o "Gil Bolinha", Luiz dos Santos, Danilo de Souza Góes, Robert Mendes, de apelido "Pica pau", William Walace, morador do Pedro Fontes, José Edson Fonseca e Washington - todos integrantes do Raio A. 
Ao todo, quatro acusados foram transferidos na operação para o Conjunto Penal de Serrinha, unidade presidial de segurança máxima, são eles: Fabio Possidônio, o mais perigoso da gangue, líder da facção, atuava em toda a região Sul da Bahia. Seu sobrinho e principal comparsa, Quinha Possidônio, atuava no bairro Conceição. "Diego Babão" comandava o tráfico nos bairros São Roque, Antique e Santa Inês. E "Diego Cabeludo" predominava nos bairros Califórnia e Nova Califórnia. "Gordo Palozo" e "Manoaldo Falcão" são uns dos foragidos. Na operação, a polícia apreendeu meio quilo de drogas como pastas e cocaína, uma balança de precisão, vários celulares e um revólver. 
O delegado André Aragão, coordenador da 6° Coorpin, que comandou a bem sucedida operação, informou em entrevista ao Verdinho Itabuna que a facção Raio A é considerada muito maior e mais perigosa do que a facção MP, com torno de 700 traficantes no total. Informou também, que a ação foi simultânea: enquanto os agentes e PM estavam na rua, a extração dos detentos no Conjunto Penal foi feita pela CIPE e pela CORDIP, que veio de Salvador especificamente para esta missão.

De acordo com o Delegado, ainda faltam inúmeros mandados de prisão a serem cumpridos nessa facção criminosa, e as buscas prosseguem durante a semana. Foi a 1º etapa de uma operação que pretende ser mais expandida e não cessará enquanto não capturar todos os traficantes.


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