A Bahia e São Paulo têm o maior número de médicos cubanos atuando pelo programa Mais Médicos e, por isso, são os estados que mais perderão profissionais com o fim acordo entre o Brasil e Cuba. O governo cubano anunciou, na última quarta-feira (14), a retirada do programa nesta, citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos cubanos no Brasil.
Em agosto, ainda em campanha, o capitão reformado declarou que "expulsaria" os médicos cubanos do Brasil com base no exame de revalidação de diploma, o Revalida. A promessa também estava em seu plano de governo Enquanto São Paulo apresenta 1394 cubanos atuando na saúde do estado, a Bahia conta com 822 profissionais. De acordo com o G1, não necessariamente os paulistas e os baianos deverão sofrer mais com o fim do programa: estados do Norte e Nordeste já apresentam uma menor quantidade de médicos pelo Sistema Único de Saúde, um dos motivos da criação do programa em 2013.
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