A defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) pediu para que a Justiça autorize a saída dele para o enterro do neto Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos. O menino morreu nesta sexta-feira (1º) vítima de meningite meningocócica, em São Paulo. Preso em Curitiba desde 7 de abril de 2018, Lula teve negado pela juíza Carolina Lebbos o pedido para ir ao velório do irmão Vavá, que morreu em 29 de janeiro.
A defesa de Lula teve de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito, mas a decisão só saiu momentos antes do sepultamento do corpo de Genival e o ex-presidente não deixou a superintendência da PF. O ministro Dias Toffoli permitiu apenas que Lula a se encontrar com familiares em uma unidade militar. A Polícia Federal foi informada da morte de Arthur e já trabalha com a possibilidade da defesa do ex-presidente obter o direito de Lula ir ao velório.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, desejou força ao ex-presidente no Twitter. Ela disse que vai ajudar a garantir que o presidente possa ir ao velório. “O Hospital Bartira informa que o paciente Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, veio a óbito às 12h11, devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica. O paciente havia dado entrada às 07h20 desta manhã com quadro instável”, diz nota do hospital. Arthur é filho de Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
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