Mantida desde 2007 com recurso do Ministério da Saúde enviado ao município para que seja feito o repasse, a casa tem capacidade de acolher dez pessoas. O local acolhe pacientes vindos de 22 municípios do sul da Bahia, pactuados com Itabuna para o atendimento às Pessoas Vivendo com HIV/Aids, além daqueles oriundos de outros estados e municípos em passagem por Itabuna. Segundo os envolvidos na mobilização pela reabertura da Casa de Apoio, o recurso para manutenção é oriundo da Politica de Incentivo para Ações de IST/HIV/Aids e Hepatites Virais. Trata-se de um valor é repassado ao municipio, por meio da Secretaria de Saúde. “Nessa Politica de Incentivo o municipio de Itabuna recebe o segundo maior repasse do estado, sendo Salvador o primeiro.
O valor do repasse no total R$ 537.302,08 porano deve ser utilizado nas ações de prevenção, disgnóstico e assistência às Pessoas vivendo com HIV/Aids e Hepatites Virais, incluindo a manutenção do CERPAT- Centro de Referência em Prevenção Assistência e Tratamento, além de apoio a Organizações da Sociedade Civil que trabalham com a causa”, detalham. Um dado importante é que, do mencionado recurso, R$ 60 mil por ano deveriam ser destinados à manutenção da Casa de Apoio, conforme define a Resolução CIB 085/2014. De acordo com esta determinação, inclusive, o municipio de Itabuna é classificado como Região de Saúde e deve atender aos municipios do seu entorno em questões referentes ao HIV/AIDS e Hepatites Virais.
Apesar do cenário de irregularidade nos repasses, a casa estava em funcionamento no início de 2018. “Porém, não havendo mais condições de manutanção, a mesma está com as atividades suspensas desde maio de 2018 até que a situação seja regularizada”, constata o Movimento Social de Luta Contra a Aids e Hepatites Virais de Itabuna. No total, o referido movimento é integrado pelo GAPA-Itabuna, Grupo Humanus, RNP Núcleo Itabuna (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV) e o MNCP (Movimento Nacional de Cidadãs Posithivas). Estas entidades relatam que, desde o ano passado, vêm realizando diversas reuniões com todos os secretários que as umiram a pasta e a situação também foi levada ao Conselho Municipal de Saúde. Até o momento, porém, não houve êxito. (Diário Bahia)
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