Nas últimas semanas, um assunto em especial, na esfera político-administrativa da cidade sul baiana de Ilhéus, tem sido bastante abordado pela imprensa e sociedade ilheense como um todo. No último dia 26 de março, a Prefeitura de Ilhéus publicou o extrato do seu novo contrato com a CTA Empreendimentos Eireli, empresa contratada em caráter emergencial para coletar o lixo da cidade. O vínculo de apenas três meses vai custar a bagatela de R$ 3,6 milhões aos cofres do município. A CTA substituiu a Solar Ambiental, que solicitou o fim do contrato de modo antecipado, já que só seria findado em agosto de 2019.
Blogs de Ilhéus, como o Agravo, Blog do Gusmão, informaram que a Solar Ambiental não conseguiu manter a prestação do serviço de coleta de resíduos sólidos por causa dos atrasos repetidos dos pagamentos do governo de Mario Alexandre (PSD). Na ocasião, a prefeitura respondeu, em nota pública, sobre a rescisão do contrato da Solar Ambiental, mas não falou sobre os atrasos no pagamento dos salários.
Em 2018, o governo Marão já havia contratado a CTA para serviços de recapeamento asfáltico e manutenção das vias públicas, o que teve custo de mais onze milhões de reais. Para ter uma ideia comparativa, na gestão anterior, em 2014, por exemplo, o contrato do município para fins de coleta urbana era custava R$ 637 mil. Os valores exorbitantes praticados atualmente têm sido alvo de críticas ferrenhas da oposição.
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