sábado, 22 de junho de 2019

Sem cirurgião plantonista no Base, vítima de atentado acaba morrendo em Itabuna

Hospital de Base de Itabuna - Foto Jefferson Teixeira
A saúde em Itabuna beira ao caos há muito tempo, o que não é mais nenhuma novidade. No entanto, nos últimos dias um fato novo se agregou aos muitos problemas já existentes: a falta de cirurgião plantonista no único hospital público da cidade, o Luís Eduardo Magalhães.   

Essa situação chega a ser desesperadora, sobretudo para quem dá entrada no Base em estado grave e precisa ser operado com urgência. Um paciente acabou morrendo na noite de ontem (21).

Clayton Silva Santos, 37 anos, como foi identificada a vítima de um atentado no bairro Santo Antônio, foi levado para o Base, onde precisava passar por um cirurgia de emergência. Segundo testemunhas, como não havia cirurgião de plantão, o homem foi levado para o Hospital Calixto Midlej Filho, mas acabou morrendo antes de dar entrada naquela unidade. (Lembre o caso aqui)
A falta de cirurgião plantonista no Base já havia sido denunciada pela população aos vereadores Enderson Guinho e Chicão da Saúde. “O hospital está apenas com um cirurgião sobreaviso, o que dificulta o atendimento do médico que está fazendo o atendimento sozinho”, atestou Guinho.

Já o vereador Chicão diz estar preocupado, principalmente, agora, com os festejos juninos na região, o que aumenta o fluxo de atendimento, por causa dos acidentes nas estradas. “Sabemos que o Base recebe pessoas de várias cidades e a ausência de um cirurgião plantonista gera desconforto e transtorno no hospital por conta da grande demanda”, alertou. 

Os edis informaram, ainda, que vão convocar a presidente da Fundação Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), Nelsivane Cordier, e o secretário de Saúde, Josimar Sales para prestarem esclarecimentos. O Ministério Público também será acionado, segundo eles. 

O crime
Em meio a essa polêmica envolvendo a saúde pública, Itabuna volta a ficar diante também da violência. Mais um assassinato entra para as estatísticas.
Até agora o que se sabe é que Cleiton não tinha envolvimento com o mundo do crime. Trabalhava como motorista em uma empresa distribuidora de ovos em Itabuna.

A polícia investiga o caso.

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