segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Acusados de atropelar, espancar e matar jovem em Ilhéus continuam foragidos; família clama por Justiça

Luiz Felipe teve morte cerebral após ser covardemente espancado, mesmo depois de ter sido atropelado pelos assassinos
Quase um mês se passou, desde que o jovem Luiz Felipe Morais Barbosa, de 23 anos, morreu, vítima de uma covardia sem precedentes. Ele e o amigo, João Marcos Andrade, que sobreviveu, foram atropelados, arrastados por alguns metros e, mesmo já caídos no chão, gravemente feridos, foram violentamente espancados até desmaiarem.

O lamentável episódio de violência, que teve como palco a cidade de Ilhéus, ainda repercute e causa indignação e revolta, sobretudo, para a família dos rapazes. Além da dor da perda, os pais de Felipe sofrem por mais um motivo: os acusados, flagrados por uma câmara de segurança, continuam foragidos, mesmo após o juiz Gustavo Lira, da Comarca de Ilhéus, decretar prisão preventiva dos quatro.

As cenas da agressão chocam pela frieza com que agem os criminosos, que fogem, deixando as vítimas inertes no meio do asfalto.  O crime aconteceu na madrugada do último dia 12 de novembro, na Avenida Itabuna. Luiz Felipe e João Marcos foram socorridos para o Hospital Regional de Ilhéus. 

Em estado grave, Felipe foi transferido para o Hospital de Base, em Itabuna. Ele sofreu traumatismo craniano e, 14 dias depois do ataque, os médicos constataram morte cerebral, deixando a família desolada.



O pai do jovem, Luiz Cláudio, não se conforma com tamanha tragédia e pede Justiça. O amigo do filho dele continua internado em Ilhéus e ainda não tem previsão de alta.

   
Briga na festa

As vítimas e os agressores participavam de uma festa de paredão no espaço Ecobaba, na rodovia Ilhéus/Itabuna, quando se desentenderam (o motivo ainda é desconhecido). Após a briga, Felipe e o amigo deixaram o local em uma moto e foram seguidos pelos criminosos, sendo atropelados, momentos depois, na Avenida Itabuna.

Os acusados, identificados como Ualas Nunes, Ueslei Herval (Manga), Felipe Veiga (Louro) e Sávio Almeida (Boi), chegaram a prestar depoimento logo depois do crime, mas foram liberados, porque, até então, a polícia não tinha visto as imagens da câmera de segurança da rua e também Luiz Felipe estava vivo.

Os quatro vão responder por tentativa de homicídio e homicídio. 

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