O deputado federal Eduardo Bolsonaro desistiu da indicação para assumir a embaixada do Brasil em Washington em meio à resistência de seu nome no Senado e à crise em seu partido. O filho do presidente e atual líder do PSL afirmou que "fica" no País para defender a pauta conservadora e o governo do pai. O anúncio de Eduardo foi feito no mesmo dia em que o presidente afirmou que poderia indicar o diplomata de carreira Nestor Forster para o cargo caso o deputado desistisse efetivamente do posto, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão de Eduardo, anunciada em pronunciamento no plenário da Câmara durante a aprovação do acordo entre o Brasil e os Estados Unidos para o uso comercial da base de Alcântara, já era esperada por auxiliares de Bolsonaro que afirmavam que, apesar da peregrinação, Eduardo não conseguiu convencer um número suficiente de senadores a apoiarem seu nome - o que poderia levar a uma derrota emblemática para o governo.
Há pouco mais de três meses, o presidente Jair Bolsonaro passou a defender a nomeação do filho para o principal cargo da diplomacia brasileira no exterior. No início de agosto, o governo dos Estados Unidos deu aval para a indicação de Eduardo como embaixador em Washington. Na prática, o governo de Donald Trump deu sinal verde para Eduardo ao responder positivamente ao pedido de "agrément" do Brasil. No entanto, a indicação jamais foi oficializada no Brasil por meio de uma mensagem ao Senado. Levantamento do Estado entre os senadores mostra que a resistência ao filho do presidente era grande e Eduardo Bolsonaro não contava com os 41 votos necessários para ser aprovado no Senado.
A decisão de Eduardo, anunciada em pronunciamento no plenário da Câmara durante a aprovação do acordo entre o Brasil e os Estados Unidos para o uso comercial da base de Alcântara, já era esperada por auxiliares de Bolsonaro que afirmavam que, apesar da peregrinação, Eduardo não conseguiu convencer um número suficiente de senadores a apoiarem seu nome - o que poderia levar a uma derrota emblemática para o governo.
Há pouco mais de três meses, o presidente Jair Bolsonaro passou a defender a nomeação do filho para o principal cargo da diplomacia brasileira no exterior. No início de agosto, o governo dos Estados Unidos deu aval para a indicação de Eduardo como embaixador em Washington. Na prática, o governo de Donald Trump deu sinal verde para Eduardo ao responder positivamente ao pedido de "agrément" do Brasil. No entanto, a indicação jamais foi oficializada no Brasil por meio de uma mensagem ao Senado. Levantamento do Estado entre os senadores mostra que a resistência ao filho do presidente era grande e Eduardo Bolsonaro não contava com os 41 votos necessários para ser aprovado no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário