domingo, 3 de novembro de 2019

Dariomeirense denuncia segurança por agressão dentro de supermercado em SP

O jovem baiano Flávio Souto Ferreira, natural de Dário Meira, usou as redes sociais para relatar um caso de agressão registrado no final da tarde da última quinta-feira, 31, em São Paulo, onde reside. Flávio conta que entrou em uma rede de supermercado para comprar pão e levou no colo o seu cão, de pequeno porte, quando foi abordado por um segurança que solicitou “de forma ríspida” que ele se retirasse do ambiente. Após não atender a ordem do funcionário e pedir para falar com o gerente do estabelecimento, o baiano conta que foi agredido fisicamente. O caso foi parar na delegacia. A seguir veja o relato de Flávio postado numa rede social.

“Ao chegar em uma rede de supermercado de bairro pré nominada de Mercado São Bento (Antigo União), localizado no endereço: Av. Ângelo Cristianini, 1115 – Cidade Júlia, São Paulo – SP, 04425-010, às 17h40, me dirigir ao estabelecimento na companhia do meu Dog (Jhoe), um cachorro super amável, brincalhão e muuuuito bem cuidado de raça Shih Tzu (micro) 3 aninhos, “apenas para comprar pães”. Ao chegar, nenhum impedimento, ele estava no colo e continuara. Fui até a padaria do recinto e aguardei ser chamado pela atendente, coisa de 01 min chega um senhor, Francisco (agressor), que me mandou se retirar do ambiente por eu está portando um cachorro no colo dentro do supermercado. Mas, não foi qualquer pedido foi brutalmente ríspido sem se quer me deu uma chance de palavra. Pergunto então pelo gerente, ele se alvora e diz: eu sou o gerente, você está falando com ele. Ponto! Mentira, ele era “segurança”.
Só que aí estava apenas começando. Procuro por uma funcionária (caixa) e solícito o responsável, ela grita e chega um rapaz que estava repondo mercadoria. Com toda gentileza comecei a relatar o ocorrido. Quando aparece este merda de ser humano e bate com toda a sua força em meu tórax (foto abaixo) e me puxa pela camisa com a seguinte fala: – eu já mandei você sair do mercado (e me arrasta até certo ponto). O responsável presenciou a cena e simplesmente o que ele fez? Nada! Isso, N A D A. O agressor continuou me ofendendo e partiu para cima de mim por uma 5/6x. Claro que fui defendido “apenas” pelos consumidores que presenciou. Muito apavorado e perplexo, ligo para 190 que chegaram após uns 30min.


Uma policial de nome Patrícia se apresenta para mim e pede meu relato, após, ela vai até o agressor que contou uma outra versão. Ela me deu a devolutiva a seguir: então Flávio, ele me disse que foi apenas um mal entendido. Eu falei: mal entendido? Olha essas marcas no meu peito, meu rosto grita por desespero. Imediato liguei para uma reportagem de Tv, foi aí que ela tentou reverter a situação falando que não precisava nada disso. Firme e forte na minha decisão falei a seguinte frase. Eu quero levar este caso adiante, é inaceitável eu deixar que este monstro continue por aí fazendo mais vítimas. Ela respira fundo e fala: então vamos para um hospital fazer um exame de corpo de delito. Se dirigimos até um hospital (escolhido por eles).

Chegando lá tive um grande constrangimento, o hospital estava LOTADO e todos olhavam para mim, sabe porque? A policial (Patrícia) não falava comigo em palavras, eram por gestos (apontava para onde eu teria que sentar, onde ir…) E acompanhá-la. Triste esta realidade. Chegando minha hora do médico me atender, um rapaz de nome Marcus (vir em seu crachá), mandou que a gente entrasse na sala, entramos, ele simplesmente apontou para uma cadeira e falou: sente aí. Eu gentilmente dei primeiramente boa noite (que não foi recíproco) e perguntei qual era seu nome, ele olha para mim e fala: AQUI QUEM FALA SOU EU, NÃO ENCHE MEU SACO!

Eu perplexo mais uma vez falo: doutor estou apenas perguntando seu nome já que vc não se apresentou. Ele interrompe e fala: não continua enchendo meu saco. Já falei quem manda aqui?! Olha para a policial e pergunta o ocorrido  Ela fala: vítima de agressão.
Quando ele iria continuar perguntando, e por todo meu direito me recusei ser atendido por ele.

Esperamos ser chamado novamente por um senhor muuuuito bem educado, fez meus exames e me liberou. Saindo de lá fomos direto para a DP 98° (Jardim Mirian) fazer um B.O (boletim de Ocorrência). Aguardei por umas 3h até ser recolhido meu depoimento. Assinei tudo conforme orientado. E hoje minha advogada (Luciana) já está providenciando o processo contra o estabelecimento e pelo agressor.

Não vou me calar! Estarei lutando com todas as minhas forças para que tenhamos menos vítimas como Eu. Uma gentileza resolveria tudo. Educação falta para muitos, ainda mais o espelho que temos na Presidência do Brasil. Fui agredido por um simples fato: ENTRAR NO ESTABELECIMENTO COM UM CACHORRO NO COLO. O mundo precisa de A M O R. “, relata Flávio em seu perfil no facebook.

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