A compra de 600 respiradores artificiais pelo Consórcio Nordeste, grupo que reúne os nove governadores da região Nordeste do país, foi cancelada pela empresa chinesa que produz o equipamento. O material seria distribuído entre a Bahia, que receberia 400 unidades, e o Ceará, que ficaria com os outros 200. O valor do contrato era de R$ 42 milhões.
“A operação de compra dos respiradores foi cancelada unilateralmente pelo vendedor. Nesse momento, estamos buscando novos fornecedores”, informou a assessoria da Casa Civil do governo baiano. Segundo o órgão, a empresa não deu explicações sobre o motivo do cancelamento. Na última quarta-feira (1º), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), queixou-se do comportamento de alguns fornecedores de insumos para o combate ao coronavírus durante uma live. “Não temos ainda todos os equipamentos. Compramos, mas algumas compras foram canceladas pelo fornecedor, outras adiadas e outras com data marcada”, afirmou.
Rui Costa também criticou os preços praticados por empresas de produtos médicos. Ele usou como exemplo os termômetros digitais infravermelhos, utilizados para medir a temperatura corporal em locais como aeroportos. Segundo o governador, o produto custava R$ 160 três semanas antes. No momento de sua declaração, estava sendo vendido a R$ 650.
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