Governadores lamentaram a demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça elogiaram o trabalho do ex-juiz federal. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que Bolsonaro não está interessado em salvar vidas em meio à pandemia do novo coronavírus, mas sim atuar em defesa de parentes e amigos em possíveis investigações da Polícia Federal.
"A cabeça de quem está no comando do governo federal não é salvar vida humana. É pensar nas investigações que estão sendo feitas com parentes ou amigos ligados ao presidente da República", afirmou.
Alguns, como Wilson Witzel (PSC-RJ) e Ratinho Júnior (PSD-PR), ofereceram a Moro cargos em seus governos.
Mais cedo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou em entrevista coletiva que Bolsonaro é um vírus. "A saída de Sergio Moro é um golpe na Justiça, na democracia do Brasil. Lamento muito que o nosso país tenha que combater e lutar contra dois víruus: o coronavírus e o outro vírus que está no Palácio do Planalto, em Brasília", disse.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou que, com o desembarque de Moro, Bolsonaro perdeu força política. “Ruiu definitivamente o seu suposto compromisso com a luta contra a corrupção”, opinou.
Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; Camilo Santana (PT), do Ceará; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; e Waldez Góes (PDT), do Amapá, também lamentaram a saída de Moro.
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