A Polícia Federal (PF) concluiu o segundo inquérito sobre a investigação do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e confirmou que não houve mandantes para o ataque a faca cometido por Adélio Bispo. A investigação, concluída pelo delegado Rodrigo Morais, de Juiz de Fora-MG, onde ocorreu o ataque, o autor agiu por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros. Segundo a PF, Adélio foi responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa e quanto por sua execução em setembro de 2018.
"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito.
Não houve, segundo a investigação, participação de facções criminosas e grupos terroristas. O inquérito investigou minuciosamente todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Ao todo, foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.
Ainda segundo a PF, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito. Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.
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