O Sindicato dos Rodoviários da Bahia divulgou, nesta terça-feira (19), que poderá entrar em greve geral em breve se as empresas de ônibus não garantirem maior segurança aos motoristas. Em nota, a diretoria da categoria informou que aprovou o estado de greve no setor Urbano, de Fretamento e Turismo. A categoria disse que deseja mais Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os condutores, sobretudo no transporte coletivo de Salvador.
O presidente do sindicato, Hélio Ferreira, afirmou em conversa com o jornal Correio que ainda não há uma data definida de quando os veículos podem parar, mas disse também que a greve pode ser revertida se as empresas ofertarem mais garantias de combate à covid-19 entre os trabalhadores. Justificando as exigências, o presidente lembrou da morte do rodoviário Márcio Santana, 47, vítima da doença. Márcio era empregado da OT Trans, que faz parte da consórcio Integra, e faleceu nesta segunda-feira (18). Ainda segundo o sindicato, outros três funcionários do setor estão internados com suspeita ou confirmação de contaminação.
Hélio Ferreira alegou ainda que a falta de EPIs é recorrente e tem deixado os funcionários do sistema de transporte preocupados. A categoria solicita que as empresas instalem divisórias de material acrílico para proteger os motoristas e cobradores, assim como tem sido feito em supermercados e farmácias. O pedido dos rodoviários tem uma preocupação maior com os cobradores, que têm maior contato direto com os passageiros e também estão expostos ao vírus através do dinheiro.
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