A erradicação do coronavírus para a maioria dos países é um sonho distante. Para a Nova Zelândia, é uma realidade. O pequeno país na Oceania conseguiu eliminar todos os tipos de restrições sobre a população, permitindo deslocamento interno livre, sem qualquer tipo de impedimento sobre aglomerações, sem necessidade de máscaras.
Estádios de rúgbi, o esporte nacional dos neozelandeses, podem novamente ficar cheios para acompanhar os campeonatos sem preocupação. "Hoje, 75 dias depois (de declarar o nível mais alto de alerta), estamos prontos" para um retorno à normalidade, declarou a primeira-ministra Jacinda Ardern, cuja gestão da pandemia foi elogiada internacionalmente.
As medidas de restrição, uma das mais rigorosas implementadas no mundo, permitiram ao país controlar a propagação do vírus, e as autoridades de saúde da Nova Zelândia esperam declarar sua erradicação do território neste dia 15 de junho.
Para combater esses efeitos, a Nova Zelândia, que reduziu a atividade econômica para um pouco acima da metade de seus níveis normais, aprovou fundos de 12,1 bilhões de dólares neozelandeses (cerca de R$ 36 bilhões), representando 4% do Produto Interno Bruto do país. "Não estamos imunes ao que está acontecendo no resto do mundo, mas, diferentemente do resto do mundo, protegemos não apenas a saúde dos neozelandeses, mas também começamos nossa recuperação econômica", afirmou Ardern.
A Nova Zelândia manterá as fronteiras fechadas, enquanto estuda criar uma "bolha" aérea com a Austrália, embora isso não tenha data para ocorrer. "Ninguém quer comprometer as realizações dos neozelandeses", disse Ardern, evitando estabelecer um cronograma hipotético.
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