Cartão de crédito, cheque especial, crédito pessoal, consignado e financiamento de carros e imóveis. É muita dívida para pouco dinheiro. Segundo um levantamento feito com exclusividade para o CORREIO, pela plataforma de recuperação de crédito QuiteJá, na Bahia, o crescimento de demanda de negociação de dívidas cresceu 60% nos meses de abril e maio, quase o dobro da média nacional durante a pandemia, que ficou em 35% .
“As ofertas que aparecem agora, tanto dos bancos, quanto dos varejistas, basicamente é, postergar a sua dívida para dois ou três meses para frente, dependendo do credor, a possibilidade de liquidação antecipada com desconto mais agressivo ou parcelamento sem juros. A visão que temos é como se fosse uma espécie de ‘Black Friday’ para negociação”, afirma o diretor-executivo da QuiteJá, Luiz Henrique Garcia.
O caminho é não esperar o boleto vencer ou que o credor chegue para cobrar. “Tem que se aproximar do seu credor de banco, seu gerente de relacionamento, onde a pessoa pode consultar suas dívidas, fazer a sua oferta ou aceitar as que são disponibilizadas no sistema. É explicar a sua atual realidade financeira, qual a sua capacidade de desembolso, e aí sim, encaixar tanto o interesse do credor em recuperar, quanto a sua capacidade para fechar contrato”, aconselha Garcia.
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