O desemprego no Brasil, que está em uma crescente desde que a pandemia de coronavírus se instalou no país, só deve atingir o pico no trimestre que se encerra em setembro. De acordo com levantamento feito com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, a taxa de pessoas sem trabalho deve chegar a 14,5%.
O estudo foi feito pela consultoria IDados e considera um cenário que inclui a situação crise nas empresas provocada pela suspensão das atividades econômicas e a maior procura por emprego.
Em números absolutos, 15 milhões de pessoas podem ficar sem ocupação entre julho e setembro deste ano. Os cálculos levam em consideração tanto trabalhos formais, quanto informais. Caso a estimativa seja confirmada, representa um percentual recorde, já que o maior patamar atingido foi de 13,7% (14 milhões de brasileiros), em março de 2017, logo após a última recessão.
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