Ao dar entrada num plantão que durou 12 horas no Hospital Barão de Lucena, localizado no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, um clínico-geral não imaginava que ao sair iria se deparar com o carro sem os quatro pneus. Na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus, o médico de 30 anos, que trabalha duas vezes por semana na unidade de saúde, foi surpreendido pelo furto, que aconteceu dentro do estacionamento do hospital.
Em entrevista ao Jornal do Commercio, o profissional de saúde, que preferiu não se identificar, relatou que chegou ao hospital às 19h da quarta-feira (23), mas só tomou conhecimento do furto às 7h da quinta-feira (24). “Ninguém me avisou nada. Só quando eu saí do plantão, que cheguei no carro foi que vi. Logo que cheguei (no veículo) vieram alguns seguranças. Esses vigilantes ficam na parte interna do hospital e também na parte externa”, disse.
Segundo o médico, para ter acesso ao estacionamento, exclusivo aos funcionários, é necessário passar por uma guarita e uma cancela. No entanto, na maioria das vezes a cancela fica aberta. “Essa cancela às vezes está fechada, e a guarita nem sempre tem segurança. Durante o dia quase sempre tem, mas à noite é muito raro ter alguém. Eles (os seguranças) ficam circulando no estacionamento”, contou. Ao ser abordado pelos seguranças após tomar conhecimento do furto, o médico afirmou que nenhum comentou ter visto alguma movimentação suspeita próximo ao carro.
No entanto, casos como esse parecem ser comuns na unidade de saúde. “Eu já soube de relatos de assaltos no estacionamento com outros funcionários, de roubar peça de carro, ou só de roubar uma das rodas, também ouvi sobre um sequestro relâmpago”, relatou.
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