domingo, 16 de agosto de 2020

Morador do Santo Antônio denuncia bares que estão infringindo os decretos da pandemia

Na noite da última sexta-feira (14), um morador da Rua Castro Alves, localizada no bairro Santo Antônio, em Itabuna, fez contato com o Verdinho Itabuna, via e-mail, para oferecer denúncia acerca de dois estabelecimentos comerciais que não vêm respeitando, nesse período de pandemia de coronavírus, aos decretos estabelecidos pela Prefeitura. 

De acordo com os relatos, são dois bares que jamais obedeceram as diretrizes da quarentena, inclusive, com o distanciamento adequado que deve ser adotado em estabelecimentos assim. Os relatos são de que os locais são descuidados com a higiene, e os frequentadores não utilizam máscaras, ou retiram-na, constantemente para fumar e beber. 
Ainda de acordo com as denúncias, a aglomeração de pessoas costuma começas às 10h e o movimento intenso e descuidado vai até por volta das 22h, infringindo, além de tudo, o Toque de Recolher. O morador expressou que ele e a esposa são do grupo de risco, e têm que conviver com tal situação cotidianamente.

Confira a denúncia na íntegra abaixo:

Boa Noite Verdinho,

Sou morador da rua Castro Alves, no bairro santo Antonio. Aqui nas proximidades com a rua Joao Franco.

Existem dois Bares que nunca obedeceram a quarentena e distanciamento na Pandemia...

Cada dia que passa.... estão cada vez mais e mais lotados. Locais pequenos, sem ventilação , sem distanciamento. Pessoas Bebendo, fumando, cuspindo o tempo todo. Sem falar do barulho.

A bebeira e aglomeração começa 10h da manhã e vai até 22h todo dia !

Hoje fiquei assustado ao ouvir dos próprios clientes do bar que eles testaram positivo mas que não ficariam em casa por não apresentarem sintomas. Absursdo!

A rua aqui é estreita, o pessoal fica na rua bebendo e gritando cuspindo !

Eu, minha esposa e minha sogra somos do grupo de risco. Todo dia alguém de nos tem que passar nessa rua... seja para ir na farmacia, comprar pao ou no mercado.

Eles não respeitam a lei... nem a vida... nem a ninguém.

Por favor, nos ajude.

Atenciosamente,

G. S F, morador, 68 anos  

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