quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Operação Olossá: ex-policial militar da Bahia é preso em flagrante


Dentre os nove alvos presos na manhã desta quarta-feira (12), durante a operação da Operação Olossá, da Polícia Federal, que visa desarticular uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas, está um ex-policial militar da Bahia que seria o braço financeiro da organização. Com ele, foi apreendido drogas sintéticas, além de um carro de luxo. 

“O ex-policial tem uma vasta ficha de ocorrência, por isso foi exonerado. Ele saiu da Bahia e nesta manhã, no momento da prisão, foi encontrada grande quantidade de droga sintética. Por causa de diversas movimentações financeiras atípicas e incompatíveis com sua renda, foi investigado e concluído que ele seria o braço financeiro da organização. Os bens foram capturados, de forma a descapitalizar o suspeito”, explicou o delegado da operação, Fabio Marques, em coletiva virtual nesta quarta-feira (12). 

Outro baiano foi preso na cidade de São Luís, no Maranhão. Ele, no entanto, se reservou em permanecer calado durante o depoimento na manhã de hoje. Residia há um tempo com os pais da namorada e não possuía rede social. 

Os líderes, conhecido como 01 e 02, foram presos em Sergipe e no Maranhão. “A característica marcante do grupo é a ramificação pelo país, já que eles utilizavam aeroportos. As ‘cabeças grandes’ não têm contato com as mulas, e, inclusive, para dificultar a investigação, não possuem nenhum tipo de rede social. Eles trabalham tentando convencer as pessoas que o tráfico local não é lucrativo, apenas o internacional”, explicou Fábio. 

Na Bahia, os investigados estavam em Porto de Sauípe, Coité, além de Salvador onde o alvo foi preso em flagrante por posse de drogas sintéticas. De acordo com a PF, o suspeito da capital e de Coité se tratam de aliciadores, ou seja, eles procuram pessoas para poder transportar a droga, são intitulados de ‘mulas’ ou ‘atletas’. 

A droga movimentada mais de um milhão de reais por viagem, se fosse para a Ásia, no caso e para a Europa, cerca de meio milhão de reais e não é produzida aqui no Brasil, a organização compra em países vizinhos para exportar.

3 comentários:

  1. tem que prender os de Itabuna que faz pior.

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  2. Porque colocar na operação um nome de uma entidade de candomblé? Não tem o menor sentido.

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  3. O serviço de inteligência da Polícia Federal desbanca qualquer esperto.

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