Ao menos três famílias ficaram desabrigadas em São Miguel das Matas, cidade que fica na região entre o Vale do Vale do Jiquiriçá e o Recôncavo baiano, após o terremoto atingir o município no domingo (30). Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (31), Paulo Sérgio Luz, da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), afirmou que os tremores foram sentidos em mais de 40 cidades do estado.
Os terremotos na Bahia começaram na manhã do domingo (30). O primeiro tremor começou pouco antes das 8h e durou cerca de 20 segundos. Depois, uma nova trepidação, desta vez mais branda, por volta das 8h20. São Miguel das Matas foi uma das mais afetadas.
Na cidade, mais de 50 casas tiveram rachaduras detectadas. Em entrevista ao Bahia Meio Dia desta segunda, Zé Renato, prefeito da cidade, pontuou que a Defesa Civil está nas ruas para apurar os danos. Três famílias estão desabrigadas.
Além de São Miguel das Matas, a cidade de Amargosa, que voltou a registrar tremores nesta madrugada, também teve danos. Por lá, até uma Igreja de Senhor do Bonfim foi atingida.
"Essa parte daqui é a parte que fica a torre da igreja. É uma parte pesada, por sinal. O tremor rachou essa parte toda. E rachou lá em cima. É preciso também que seja feita uma avaliação nessa torre porque é um local que tem as festividades religiosas. Muita gente sobe nas torres", disse um morador da cidade.
Ainda de acordo com Paulo Luz, a Sudec já entrou em contato com os prefeitos para pedir relatório. A expectativa é de que o estado receba apoio da Defesa Civil Nacional. O superintendente comentou que, a qualquer momento, pode haver registro de novo tremores. Mas pediu calma para a população.
Na tarde desta segunda, vários moradores disseram que sentiram a terra terra tremer, outra vez, em Amargosa. De acordo com eles, foram dois temores, no intervalo de 15 minutos entre eles, menores ao registrado na madrugada.
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