O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vem sendo pressionado pela própria família a deixar o Brasil. Familiares querem que ele passe uma temporada dando aulas de Direito no exterior, como forma de se afastar da política partidária e de um eventual projeto de concorrer à Presidência da República em 2022.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a esposa dele, Rosângela Moro, apoia isso. Ela tem repetido a interlocutores que o marido já deu a contribuição que tinha que dar ao país - antes de ocupar o cargo no governo do presidente Jair Bolsonaro, Moro foi o juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Paraná - e que a política partidária não seria adequada para ele.
De acordo com a publicação, o próprio ex-ministro disse a políticos que o visitam que não se sente inclinado a entrar na disputa eleitoral daqui a dois anos.
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