sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Faroeste: STJ marca depoimento de testemunhas para 9 de dezembro

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), marcou audiência de instrução e julgamento para ouvir as testemunhas arroladas no âmbito da Operação Faroeste para o dia 9 de dezembro. De acordo com ele, o dia 10 fica, desde já, reservado para a continuidade das oitivas.

O magistrado também delegou “a presidência do ato e a inquirição das testemunhas ao desembargador Honório Gomes do Rego Filho, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), bem como solicitou apoio de pessoa e a disponibilização dos equipamentos de mídia necessários, uma vez que o procedimento será realizado por videoconferência.

As testemunhas vão receber cópia da peça acusatória com um mandado advertência anexado sobre a possibilidade, “no caso de ausência injustificada, de condução coercitiva, imposição de multa pecuniária e pagamento das custas da diligência, sem prejuízo de responsabilização criminal”.

As audiências acontecem no âmbito da Ação Penal nº 940, a principal envolvendo as acusações de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e que tornou réus desembargadores, juízes, advogados e empresários.

Já no dia 2 de dezembro, às 14h, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça vai julgar oito agravos de instrumentos impetrados na ação penal principal, sendo dois de Geciane Maturino, dois da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, dois de Adailton Maturino, um do advogado Márcio Duarte Miranda e o último do ex-servidor do TJ-BA Antônio Roque do Nascimento Neves.

2 comentários:

  1. Tem o pilantra do António Higino aqui de Itabuna que é um safado, igual ao Gilmar Mendes que deve ser preso e perder o cargo, prejudicou e prejudica muita gente, esse canalha. Federal, cole nele.

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  2. É uma vergonha a máfia de vendas de sentenças que existia dentro do Tribunal de Justiça da Bahia, foi denunciada e está sendo apurada neste processo criminal que movimentou milhões no Oeste Baiano.
    Pessoas da justiça que deveriam dar exemplos, estavam feitos ratos e ratas, se aproveitando do poder que tinham para enriquecerem ilegalmente, vendendo decisões/sentenças, fazendo da justiça, um balção de negócios espúrios.
    A sociedade baiana espera que de fato a justiça seja feita pelo Superior Tribunal de Justiça e os culpados sejam punidos pelo rigor da lei.

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