O like não é sinônimo de voto. Essa é a lição que fica para as subcelebridades que tentaram se arriscar na política em 2020. Aposta nas eleições municipais deste ano justamente pelo apelo nas redes sociais, foram poucos os influenciadores e artistas, da lista divulgada pelo bahia.ba em outubro deste ano, que conseguiram a vaga na Câmara de Vereadores.
Os considerados “@s de ouro”, termo usado para falar de perfis com muitos seguidores, não conseguiram atingir nem metade de seus seguidores nas redes sociais. Um dos candidatos com o maior número de seguidores, o ex-BBB Marcos Harter, que tinha 1 milhão de “fãs” na internet no início da eleição, conseguiu alcançar apenas 0.0497% de seu público. Uma das variantes para o acontecimento é a população da cidade pela qual o rapaz concorreu, Sorriso, em Mato Grosso, com 90.313 habitantes, número que não deve ter em sua totalidade os seguidores do ex-BBB.
Em Salvador, a situação pode ser comparada a Elionai Pinheiro, mãe do influenciador digital Abner Pinheiro, que tinha 331 mil seguidores, e recebeu 840 votos. Não adicionada na lista anterior, a candidata do cantor e deputado federal Igor Kannário, Irá Kannário, recebeu 740 votos e ficou como suplente.
Entre os que chegaram lá de forma definitiva está apenas o ator Thammy Miranda, que concorreu em São Paulo pelo PL e conquistou 43.297 votos, um dos candidatos mais bem votado da cidade.
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