Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve, nesta quarta-feira (9), a taxa Selic em 2% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. O Comitê reiterou que o efeito dos preços dos alimentos é temporário, mas ressaltou que a inflação deverá continuar elevada nos próximos meses.
O Copom estimou que a inflação oficial fechará 2020 em 4,3%, caindo para 3,4% em 2021 e 2022. Esse cenário pressupõe dólar partindo de R$ 5,25 e evoluindo segundo o poder de compra internacional, além de juros básicos de 2% ao ano ao fim de 2020, 3% ao ano no decorrer de 2021 e 4,5% ao ano em 2022.
Com a decisão desta quarta-feira (9), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. Em julho de 2015, a taxa chegou a 14,25% ao ano. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto deste ano.
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