O último balanço da evolução da pandemia do novo coronavírus no país indicou um aumento de 6% nos casos e de 11% nas mortes por covid-19.
Segundo o Boletim Epidemiológico número 41 do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira (17), na semana epidemiológica 50, de 6 a 12 de dezembro, foi registrada média diária de 43.279, contra 40.986 na semana epidemiológica anterior.
A curva de casos de covid-19 subiu a partir de março, atingiu seu pico em julho e começou a cair, ainda que de forma irregular, desde agosto. Em novembro, esta tendência se inverteu, com uma subida mais intensa do que no 1º semestre do ano, especialmente a partir da semana epidemiológica 46. O país saiu da média de menos de 20 mil infectados nesta semana para 43 mil no início de dezembro.
O boletim também marcou média diária de 642 mortes na semana epidemiológica 50, 11% acima das 581 da semana epidemiológica anterior. No total, foram 4.495 vidas perdidas para a covid-19. Ainda não foram consolidados dados acerca desta semana, mas no dia 17 o Brasil voltou a bater a marca de mais de 1 mil mortes por dia.
A curva de mortes por covid-19 subiu e ficou estável (em um platô, nos termos técnicos das autoridades de saúde) entre maio e agosto, quando iniciou um movimento de queda. Assim como nos casos, o ponto de inflexão ocorreu no início de novembro, com um elevação da curva, embora em menor intensidade do que na curva de casos.A taxa de incidência (casos por 100 mil habitantes) ficou em 3.274. Já a taxa de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) foi de 86,2.
O movimento de retomada das curvas de casos e óbitos é diferente em cada região do país. As curvas de casos são íngremes especialmente no Sudeste, com 106.383 novos casos de covid-19 na semana epidemiológica 50, Sul, (85.419 novos casos) e Nordeste (67.908). Já Centro-Oeste (24.663) e Norte (18.577) tiveram aumentos mais tímidos.
No caso das curvas de mortes, o Sudeste aparece de forma mais destacada, com 2.158 novas mortes por covid-19 na semana epidemiológica 50. Em seguida vêm o Sul (1.105), Nordeste (710), Centro-Oeste (310) e Norte (212).
Em relação aos estados, na semana epidemiológica 50 foram 13 os que tiveram incremento de casos, 6 ficaram estáveis e 8 tiveram redução. Entre os aumentos os mais representativos foram os de Sergipe (182%) e Ceará (99%). As quedas mais fortes ocorreram no Piauí e no Acre (-20%).
Já quando consideradas as mortes pelo novo coronavírus, 19 Unidades da Federação tiveram crescimento, três ficaram estabilizadas e cinco foram marcadas por diminuição dos índices. Os maiores acréscimos se deram no Rio Grande do Norte (59%) e Paraíba (49%). Já as quedas mais efetivas ocorreram em Roraima (-35%) e no Amazonas (-26%).
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