Após o número crescente de casos de coronavírus na Bahia, o governador Rui Costa determinou que a Polícia Militar atue para impedir a realização de festas de Réveillon em todo o estado. O gestor pediu que a Secretaria da Segurança Pública faça uma varredura em redes sociais para identificar o anúncio de eventos e, em conjunto com a Secretária de Saúde, notifique os estabelecimentos para que cancelem as programações. O decreto estadual que autoriza eventos com até 200 pessoas, segundo ele, não se refere à festas e comemorações, mas, sim, cultos religiosos e de cunho comercial – como congressos.
Rui Costa reforçou que a PM fará cerco, inclusive, no dia 31 de dezembro afim de impedir a realização dos eventos. “Vi em redes sociais festa sendo anunciada no bairro de Itapuã e já passei para os secretários de Segurança e Saúde para que notifiquem o estabelecimento e a polícia se posicione previamente no dia do evento. Chamo a atenção da população para que não comprem e não gastem o dinheiro de vocês à toa porque não serão permitidas festas”.
O governador ressaltou que o Estado têm competência para impedir os eventos, mas manterá diálogo com as prefeituras para que atuem em conjunto. “O Estado pode impedir sozinho. Não podemos cassar álvarás e acionaremos os Municípios para que, em caso de persistência, as prefeituras possam tomar a atitude de cassar os alvarás porque ajuda . Na medida em que o estado tome conhecimento nesse monitoramento que será feito em redes sociais”, disse. Rui Costa apelou para a consciência da população. “Sei que é chato. Jovens querem confraternizar, mas não podemos fazer seleção de quem vai viver e quem vai morrer. Não vou permitir e acho que a gente precisa ter o mínimo de humanidade e de Cristianismo – apelando para a religião -, de compaixão com o próximo para que a gente não promova festas e que levem à morte de pessoas. A gente consegue ficar um Verão sem festa. Talvez não consiga ficar sem um pai ou sem uma mãe”, concluiu.
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