quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Operação Faroeste: STJ prorroga por mais um ano afastamento de magistrados da BA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta quarta-feira (4), por unanimidade, a prorrogação por mais um ano do afastamento cautelar de quatro desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), e de dois juízes de direito do estado. A denúncia ocorreu no âmbito da Operação Faroeste, que apura venda de decisões judiciais no TJ-BA.

Os alvos da medida são: os desembargadores Gesivaldo Nascimento Britto, José Olegário Monção Caldas, Maria da Graça Osório Pimentel Leal e Maria do Socorro Barreto Santiago e os juízes Sérgio Humberto de Quadros Sampaio e Marivalda Almeida Coutinho.

Todos eles são investigados em uma ação penal apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Corte do STJ, e já estavam fora do exercício de suas funções por deliberação do colegiado desde 5 de fevereiro do ano passado.

O MPF informou que o processo foi levado à apreciação dos demais ministros, em questão de ordem, pelo relator, Og Fernandes, por causa da proximidade da data de expiração da medida.

A primeira fase da operação ocorreu em novembro de 2019, com a prisão de quatro advogados, o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos seis magistrados. Outra desembargadora do TJ-BA, Maria do Socorro Barreto Santiago, foi presa no mesmo mês e segue detida neste ano.

A investigação aponta a existência de um suposto esquema de venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores da Bahia, com a participação de membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional da fraude.

O esquema, segundo a denúncia, consistia na legalização de terras griladas no oeste do estado. A organização criminosa investigada contava ainda com laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente.

Há suspeitas de que a área objeto de grilagem supere os 360 mil hectares e de que o grupo envolvido na dinâmica ilícita tenha movimentado cifras bilionárias.

A cantora Amanda Santiago, filha da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do TJ-BA, também foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão das etapas 6 e 7, as mais recente da operação Faroeste, ocorrida em dezembro de 2020. A quinta fase da Operação Faroeste ocorreu no dia 24 de março do ano passado.

6 comentários:

  1. Filho de mutuns seu imbecil, vê se não escreve merda dessa vez. Acabou a sua criatividade de falar merda. Si sabe escrever a mesma baboseira repetida, sem contexto e sem respaldo.

    ResponderExcluir
  2. Grandes coisas. Ficam afastados recebendo como marajás. Tinha que deixa-los sem os super salários.

    ResponderExcluir
  3. Justamente por serem servidores graduados em Direito Penal, Criminal, Civi e Patrimonial, portanto, especialistas em leis, já deveriam ter sido demitidos a bem do serviço público e condenados a prisão perpétua. A pena para as "autoridades" deveriam ser automáticas. Infelizmente o Brasil é uma república cleptocrata e a pior quadrilha que poderia existir, a quadrilha do judiciário, está revirando as fracas e inaplicáveis leis ao avesso. Um povo ignorante, miserável, covarde, torna-se submisso aos caprichos dos bandidos detentores de cargos privilegiados.
    Somente uma ação imprevista e surpreendente, poderá transfoprmar esta república de bandidos em alguma coisa parecido com um país.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. concordo pois os filhos um dois e tres e não sei mais quantos já era para está preso mas infelizmente estamos no Brasil.

      Excluir
  4. Certa vez um um juiz me falou:o juiz se acha um deus e o desembargador tem certeza que é.e aí desembargadores e juízes que me diz? Isso procede?

    ResponderExcluir
  5. Mais é verdade um juiz tem de ter humildade ao desembaraçar um inventário meus sabe tô a 18 anos e nada é uma vida gente muitos passam dificuldade outros até fome ou morrem e nada é resolvido cadê os senhores juízes.

    ResponderExcluir