Um grupo com quatro manifestantes foi preso na tarde desta quinta-feira (18), em Brasília, ao estender uma faixa chamando o presidente Jair Bolsonaro de "Genocida". A autuação foi realizada pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional. A advogada e deputada federal Nathália Bonavides (PT-RN) se manifestou em sua rede social em apoio ao grupo e se dirigiu a sede da PF. A faixa chamava o presidente de "genocida" e o associava a uma suástica, símbolo do regime nazista de Adolf Hitler na Alemanha, que foi responsável por uma política de extermínio de 6 milhões de judeus, segundo cálculos de historiadores.
A crítica tem sido feita por opositores do presidente por conta da gestão desastrosa no combate à pandemia da Covid-19. Em um ano, o Brasil contabiliza mais de 280 mil pessoas mortas pelo coronavírus. Mesmo com o índice, Bolsonaro tem mantido posição contra medidas de isolamento social, únicas alternativas consideradas eficazes por cientistas para conter a disseminação do vírus. A compra de vacinas contra a Covid-19 também demorou e a distribuição pelo país ainda está engatinhando.
Recentemente, a Polícia Federal ou a Polícia Civil nos Estados têm aberto diversos inquéritos para investigar pessoas que chamaram Bolsonaro de "genocida" ou fizeram outras críticas ao presidente. Um dos casos recentes e que mais tiveram destaque foi contra o youtuber Felipe Neto, no Rio de Janeiro.
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