O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), major Cledson Conceição, disse que as negociações com o policial militar baleado após cerco ao Farol da Barra, neste domingo (28), foram tensas. Ele disse que a equipe reagiu após o PM atirar diversas vezes contra a equipe de negociação.
Por volta das 18h35min, o PM atirou, dando início a um intenso confronto. Ele acabou baleado e foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE).
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“A todo instante, nós, via equipe de negociação, tentamos trazê-lo à realidade para ele se entregar. Mas essa negociação se alternava em picos de lucidez com loucura. Ele não falava coisas com sentido, estava bastante transtornado”, disse o major.
AMEAÇA
Ele disse que os policiais tentaram negociar com o PM, mas que ele ameaçava atirar contra todos que estavam no local. “Após um período longo de negociação, o policial efetuou vários disparos contra nossa unidade, e nós tivemos de reagir. O policial foi atingido e socorrido de imediato. Espero que ele passe bem”, disse o comandante do Bope. “Nós ficamos tristes pelo fato de ser policial militar”, completou.
Segundo o capitão Luiz Henrique, responsável pela negociação, após 3h30 o soldado disse que havia chegado o momento, fez uma contagem regressiva e iniciou os disparos contra as equipes do Bope.
“Ele sinalizou ameaças durante todo o processo de negociação. Começou a sinalizar um perfil classificado como suicídio cometido por policial. Ele sinalizou que realizaria disparos contra os policiais. O clima foi ficando tenso. Utilizamos todas as ferramentas de negociação para mudar sua decisão”, disse.
O capitão disse que o PM iniciou uma série de disparos em direção ao grupo tático, quando os policiais revidaram. “No momento que caiu ao chão, ele fez uma série de disparos contra os policiais, que novamente tiveram a necessidade de realizar disparos. Quando ele cessou a agressão, os policiais chegaram perto para realizar o resgate”. Do Correio 24h
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