segunda-feira, 28 de junho de 2021

PIB sobe, mas índice de bem-estar da população é o pior desde 2002

 PIB sobe, mas índice de bem-estar da população é o pior desde 2002

Apesar dos dados positivos sobre a retomada econômica, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, a realidade da população brasileira não traduz essa melhora. O sentimento de bem-estar continua em baixa e pode piorar ainda mais até o terceiro trimestre deste ano, conforme um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Elaborado pelos economistas Aloisio Campelo Junior e Anna Carolina Gouveia, o trabalho mostra a evolução do índice de desconforto econômico brasileiro, medido pela agregação das taxas de desemprego e de inflação. O indicador no período da pandemia, entre fevereiro de 2020 e março de 2021, é o maior desde o ciclo entre outubro de 2002 e junho de 2003 - 103,8 ante 128,3.

"Recentemente temos visto notícias de um PIB maior, melhora na área fiscal e retomada de alguns setores econômicos. Mas isso não corresponde ao bem-estar da população", diz Anna Carolina. Segundo ela, hoje o País tem um mercado de trabalho ruim e que deve se manter com taxas elevadas no curto prazo por causa do retorno das pessoas na procura por emprego.

O dado mais negativo, segundo a economista, é que o nível de desconforto do brasileiro tem persistido em patamar elevado há muito tempo. Em 2002, por exemplo, o índice atingiu um pico por causa da inflação elevada e da taxa de desemprego, que estava em torno de 10% e 11%. Mas o indicador cedeu logo. "Agora essa patamar esta alto há alguns anos. Mal saímos da crise de 2015/2016, com crescimento baixo nos últimos anos, e já caímos em nova recessão por causa da pandemia. É um acúmulo de mal-estar", diz Anna Carolina.

De acordo com o trabalho, historicamente, "a manutenção de níveis elevados de desconforto por muito tempo termina levando a pressões por mudanças de política econômica, além de consequências de natureza social e política".

A análise feita por Campelo e Anna Carolina mostra que a persistência do desconforto econômico no período entre 2014 e 2021 é o pior dos últimos 25 anos.

Avaliação ampla

Para avaliar mais profundamente a sensação de desconforto da população, já que a dimensão subjetiva de bem-estar não está contemplada no índice, o Ibre/FGV calculou outros dois indicadores. "Procuramos resolver essa carência com a introdução de uma variável que reflete a porção do Índice de Confiança do Consumidor da FGV que não é determinada por fatores econômicos", diz a economista, no estudo.

Assim, o Índice de Desconforto 2 incluiria aspectos de natureza não econômica como, por exemplo, o medo da pandemia e a tendência à depressão devido às medidas de isolamento social, entre outros fatores. O resultado foi pior do que o Índice 1, que só inclui desemprego e inflação. Se no primeiro, o indicador era de 103,8, no segundo, chegou a 118,4.

"A pandemia não está controlada, e o ritmo de vacinação é lento. Isso faz o sentimento de mal-estar continuar alto. Quanto mais a pandemia demora, mais tempo vai levar para o nível de desemprego diminuir", diz Anna Carolina.

No Índice de Desconforto 3, a economista conta que incluiu dados do PIB per capita e do consumidor. Nesse caso, os níveis máximos da série ocorreram durante a recessão de 2014-16 e em junho de 2020, quando a confiança dos consumidores, em média móvel trimestral, alcançou o menor nível histórico.

De acordo com o estudo, entre o final de 2020 e março de 2021, todos os indicadores de desconforto subiram, influenciados pelo aumento da inflação, queda lenta do desemprego, fim dos auxílios emergenciais e o recrudescimento da pandemia no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

9 comentários:

  1. #vamosboicotaresseblogesquerdopata...
    Vamos boicotar esse blog desse fdp de esquerda...

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  2. Políticas equivocadas, fica em casa, governos sem o devido preparo seja municipal, estadual e federal, dinheiro teve muito, ações efetivas muito pouco, mais vamos pensar que ainda assim foi muito melhor do que seria caso o Hadad houvesse ganho a eleição, facilmente estaríamos em uma situação muito pior .

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  3. O PIB subiu????

    A inflação sei que subiu.


    A carestia

    Preços altos


    E AGORA SABE-SE BOLSO-LÁZARO SABIA DAS FALCATRUAS E FICOU CALADO.


    O RACHADÃO DO ALIADO DE BOLSO-LÁZARO GIRA EM TORNO DE 6 BILHÕES.


    ELE SABIA E FICOU CALADO.


    FORA GENOCIDA


    FORA CORRUPTO.


    ELE SABIA

    ELE SABIA E FOI GRAVADO

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  4. Informação esquerda inconformada de aceitar! quero ver meu comentário postado heeim !!!

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  5. Empresas que exploram, os negócios da educação privada estão perdendo seus clientes pôr não terem condições de pagar pelos serviços.
    Para esse seguimento de negócios as coisas não estão boas, e menos aí da para os seguimentos profissionais que atual nessa área.
    Estão perdendo os seus empregos, e tendo que aceitar desvalorização salarial, para manterem uma renda mínima.
    Se os Pais e Mães perdem automaticamente os seus Filhos e Filhas também perdem, o comércio perde, as cidades perdem, toda a sociedade perde.

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  6. Indice de bem estar. O que sera isso e que criterio utlizam para "medir" esse indice. Mais uma maneira de procurar colocar defeitos no governo. Os comunistas nao desistem.

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  7. Isso porque o governo prefere vender pra fora em quantidade, e, o que sobra torna - se o olho da cara como vemos com a carne bovina

    Quem vai pagar 40 reais no Kilo da carne ??
    Mais fácil comer Ovo , mortadela , embutido etc.

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  8. Também com esse retardado desse ladrão na presidência que o quê? Lula 2022 ♥️ aí sim o Brasil vai voltar a ser feliz ♥️ primeiro turno viu ruma de gado 😂😂😂😂😂😂

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  9. Oh Gel, vc é amigo mas ta claro que está puxando muito para o lado dos "Esquerda" está ganhando alguma coisa pra isso? Se tiver tudo bem, entenderia, se não vc está fazendo um péssimo trabalho para colaborar com o pior para a população, seja IMPARCIAL no jornalismo!!!!! OBRIGADO GEl

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