O deputado estadual do Rio de Janeiro, Átila Nunes (MDB), teve um pedido para tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 negado pela Justiça. O motivo teria sido por ele ter especificado que “não queria CoronaVac”, imunizante fabricado pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A decisão foi da juíza Marianna Carvalho Bellotti, do Juizado Especial Cível.
De acordo com o portal Metrópoles, Átila alegou, sem qualquer comprovação científica, que, apesar de ter tomado as duas doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, não se sente seguro com as duas doses já recebidas da Coronavac.
Ainda conforme a publicação, o parlamentar usou como justificativa a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, relacionada à eficácia do imunizante.
Na decisão, a juíza destacou a ausência de qualquer prescrição médica para sustentar o pedido do deputado e deu prazo de 15 dias para que o ele apresente laudo médico para nova análise. “Com efeito, não cabe o juízo escolher medicamento ou tratamento”, escreveu a magistrada, que disse ainda que “não há justificativa para o deputado receber nova dose de qualquer vacina contra a Covid”.
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