Candidatos à primeira Carteira Nacional de Habilitação ou à renovação da CNH seguem um ritual de identificação estabelecido pelo Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) para evitar fraudes durante a realização dos exames práticos.
No local da prova, o candidato deve se identificar aos servidores que, respeitando o distanciamento, avaliam se a fotografia apresentada é compatível com o aluno. Em seguida, nova checagem por meio da biometria assegura ao órgão a autenticidade do documento apresentado no início do processo para a retirada da CNH. A conferência somente é concluída após a apresentação do documento, mais uma vez, antes do embarque do candidato no carro ou motocicleta, para a realização da prova.
Nesta semana, dois homens tentaram fraudar o exame para a categoria A (moto), no pátio da sede do órgão, em Salvador. Um deles se passava pelo verdadeiro candidato, porém a tentativa foi descoberta durante a biometria. Os dois foram encaminhados à Central de Flagrantes, autuados por falsidade ideológica e utilização de falsa identidade (artigos 307 e 299) do Código Penal.
Risco que não vale a pena, conforme aconselha o coordenador da Banca Examinadora do Detran-BA, capitão Ricardo Anunciação. “É mais fácil aprender a dirigir e aplicar as regras do Código de Trânsito Brasileiro, ao invés de estudar maneiras ilícitas para conseguir a habilitação, se arriscando para burlar o acompanhamento rigoroso dos examinadores. Responder a processo e macular o seu nome não tem preço. Todas as etapas são monitoradas e certamente a artimanha não vai passar”, enfatiza.
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