A Polícia e o Ministério Público Federal realizaram na manhã dessa terça-feira (17), uma operação de combate ao contrabando de cigarros paraguaios na Bahia. Quatro mandados de prisão preventivas foram cumpridos em Guanambi, sudoeste do estado, e outro em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Um dos presos é um policial militar responsável pela escolta da carga ilícita e garantir que ela chegasse ao destino.
Segundo informaram a PF e MPF, os líderes do esquema de contrabando de cigarros operavam em ramos como de imóveis e de gado, e ostentavam bens de luxo, como casas de alto padrão, veículos caros, moto aquática [jet ski], fazendas, entre outros. De acordo com o delegado e chefe da Polícia Federal (PF) em Vitória da Conquista, Flávio Albergaria, ainda não há dados concretos sobre o crescimento patrimonial dos envolvidos, mas o enriquecimento já pode ser atestado.
“No curso das investigações, a gente foi percebendo que eles tiveram um incremento patrimonial muito grande. Dos principais investigados, fomos identificando como pertencente deles imóveis, muitas cabeças de gado, veículos, isso tudo a despeito de eles não terem nenhuma atividade lícita que desse lastro ao patrimônio deles”, disse ao Bahia Notícias durante coletiva de imprensa desta terça.
Denominada de Tabapy, a operação cumpre cinco mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, a maioria deles (18) em Guanambi, no Sudoeste, um em Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste baiano, e outro em Palmas de Monte Alto, também no Sudoeste.
Segundo o delegado da PF, o esquema já operava há quase dez anos. De agosto do ano passado até agora, o grupo teria movimentado cerca de R$ 160 milhões em contrabando de cigarros vindos do Paraguai.
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